“A importância da Semana da Medicina é aprofundar um pouco mais o nosso
conhecimento”, afirmam presidentes das Ligas Acadêmicas do curso de
Medicina da UniFAI
Por Daniel Torres
Foto: Daniel Torres |
Tem
início nesta segunda-feira, 24, e segue até quarta, 26, a I Semana da Medicina
das Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI), agora Centro Universitário de
Adamantina (UniFAI). A programação prevê palestras, debates e visitações dentro
e fora da Instituição.
“A
importância da Semana da Medicina é aprofundar um pouco mais o nosso
conhecimento em áreas onde o curso, no ciclo básico e nos termos em que estamos,
não aborda e para termos um conhecimento amplo para quando chegarmos em
situações que precisem desses conhecimentos tenhamos mais experiência”, disse o
estudante Felipe de Oliveira, do 3º termo, presidente da Liga de Cirurgia do
curso.
Já
na tarde do primeiro dia, os alunos das duas turmas do curso visitam a Clínica
de Repouso Nosso Lar, onde ouvem a juíza da Comarca de Adamantina, Ruth Duarte
Menegatti, que discorrerá sobre a “Lei de Transtorno Mental”, e também o médico
psiquiatra Dr. Miguel Ramalho Boiça, diretor clínico da entidade.
A
abertura oficial da I Semana de Estudos do curso de Medicina da UniFAI está
marcada para as 20 horas desta segunda no Auditório Miguel Reale, no Câmpus II,
com a presença do conselheiro Dr. Roberto Lotfi Júnior, do Conselho Regional de
Medicina de São Paulo (Cremesp), que fará a entrega do Código de Ética do
Estudante do Curso de Medicina aos universitários.
“[Na
Semana da Medicina] a gente consegue ter aproximação com pessoas com as quais
não teríamos. No primeiro dia, por exemplo, o representante do Cremesp traz
também, além do Código de Ética aos estudantes de Medicina, assuntos que não
temos na nossa grade curricular. São experiências a mais que recebemos, mais
bagagem”, opinou Luanna Rondina, também do 3º termo, presidente da Liga de
Ginecologia e Obstetrícia.
A
terça-feira, 25, será marcada pela discussão sobre as “Drogas: um debate
científico”. Pela manhã, das 8h30 às 12 horas, o coordenador de assistência do
Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes (PROAD), Thiago Marques
Fidalgo, doutor pelo Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São
Paulo (Unifesp), abordará os assuntos da “Dependência Química: Conceitos Gerais”
e “Vulnerabilidade, universidade e uso de drogas”. À tarde, das 14h às 17
horas, o tema será do “Álcool” e da “Maconha”.
No
último dia do evento, o debate em questão será o da “Judicialização da Saúde”.
Das 8h30 às 12 horas, a assistente técnica do Gabinete do Secretário de Estado
da Saúde de São Paulo, Rosalia Bardaro, explanará sobre “SUS: os efeitos da
judicialização” e, na sequência, Helcio de Abreu Dallari Júnior, conselheiro de
Direito do Estado, Direito Constitucional e de Gestão Pública, falará sobre “O
Direito e a Medicina Baseada em Evidências”.
À
tarde, a Humanização da Medicina deve estar no centro das atenções, com a presença
da médica dermatologista Dra. Valéria Petri, professora titular do Departamento
de Dermatologia da Escola Paulista de Medicina e vice-reitora da Unifesp, e do médico
urologista Dr. Ênio Luis Tenório Perrone, também presidente da Câmara Municipal
de Presidente Prudente.
As Ligas
Os
estudantes das duas turmas de Medicina da UniFAI organizaram neste segundo
semestre as Ligas Acadêmicas do curso. Ao todo, por enquanto, são nove: Cardiologia,
Cirurgia, Clínica Médica, Dermatologia, Ginecologia e Obstetrícia, Medicina
Intensiva, Ortopedia, Pediatria e Psiquiatria.
“A
Liga é um grupo de estudo extracurricular que tem como objetivo o
aprofundamento em cada área, não somente no âmbito de estudo, mas na interação
com a comunidade também. Assim, a gente pode, além de conhecer mais a área,
apresentar projetos científicos e ajudar a população de Adamantina”, explicou
Bruno Marques Borghetti, do 3º termo e presidente da Liga de Cardiologia.
Para
fazer parte da Liga o aluno precisa apresentar o interesse em uma área
específica do curso e se candidatar para as inscrições de admissão, que é feita
mediante uma espécie de processo seletivo por meio de prova aplicada pelos
próprios membros da agremiação, de acordo com as vagas disponíveis.
“A
gente se reúne em um dia da semana, por aproximadamente duas horas, sendo que
cada Liga tem um horário, e um médico especialista daquela área [correspondente
à Liga] vai integrar o conhecimento da área dele com o que adquirimos até agora
no segundo e terceiro termos de Medicina e vai explicar, por meio de aula ou
seminário, tentando nos integrar ainda mais na sociedade através de projetos e
mostrando a relação que há entre o estudo e a prática”, pontuou Luanna Rondina.
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conhecimento”, afirmam presidentes das Ligas Acadêmicas do curso de Medicina da
UniFAI
Assessoria de Imprensa
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