Rapaz, atualmente com 18 anos, agradeceu aos bombeiros por salvamento.
Placas com palavras de gratidão foram entregues aos profissionais.
Família tem gratidão pelo Corpo de Bombeiros (Foto: Mariane Peres/G1) |
Após quatro anos, já recuperado dos ferimentos e sem sequelas, Leonardo, junto com a sua família, procurou a corporação para fazer uma homenagem aos três profissionais que realizaram seu procedimento de resgate. “Foi graças à ação deles que eu não tive nenhuma grande lesão. Eles foram ágeis e logo me encaminharam ao Hospital Regional”, disse o rapaz ao G1.
Leonardo procurou pela equipe que o salvou após quatro anos (Foto: Mariane Peres/G1) |
“Eles foram maravilhosos. Se não tivessem chegado a tempo, eu não estaria aqui hoje”, disse.
Os bombeiros homenageados foram o cabo Sidney da Silva, que se aposentará nesta sexta-feira (30), o cabo Valdemir Ferreira de Oliveira e o soldado Leandro Aparecido da Silva.
O acidente
Conforme a mãe do jovem, Cristiane Mezas Madeira, de 40 anos, a notícia do acidente foi um grande susto para toda a família. “Meu filho estava jogando bola na calçada, às margens da rodovia, no sentido Centro–bairro, quando ela caiu na rua e ele, sem olhar, para os lados, foi pegá-la, no momento em que vinha o caminhão de material de construção. Além do impacto, ele chegou a ser arrastado pelo veículo”, relembrou.
Cada um dos profissionais que participaram de
seu resgate recebeu uma placa (Foto: Mariane Peres/G1) |
Cristiane, que é psicóloga, disse ao G1 que o filho
foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros “desorientado”. “Nós estávamos em
um velório no dia, quando eu recebi a ligação do hospital. Quando me
deram a notícia, fomos para a unidade e eu cheguei a conversar com um
dos bombeiros, para saber como ele estava e se havia batido a cabeça,
pois a minha maior preocupação era essa. O profissional me afirmou que
tinha batido a cabeça, mas não me deu muitas informações, porque eu
estava muito nervosa”, disse.
A mãe do rapaz se emocionou ao se lembrar de quando recebeu a notícia
de que o filho estava em coma. “A médica de plantão me expôs a real
situação e disse que ele tinha sido induzido ao coma, que estava
entubado e que o estado era grave. Quando o pai dele e eu entramos para
vê-lo, ele estava todo ensaguentado, sujo de graxa e com sangue saindo
pelo ouvido, devido à hemorragia. Foi terrível”, falou.Acidente foi há quatro anos, em Pres. Prudente (Foto: Mariane Peres/G1) |
Depois de seis dias na UTI, foi para o quarto e no sétimo foi liberado. “Os médicos, depois de todo o procedimento, disseram que não há risco nenhum de sequela, que podemos esquecer que houve esse trauma. Ficaram apenas as cicatrizes”, ressaltou a mãe.
Rapaz disse ter gratidão pela corporação (Foto: Mariane Peres/G1) |
O rapaz disse que se lembra apenas de que estava jogando bola e que depois não se recorda do acidente. “Eu não me lembro de nada. Fui para a casa de um amigo, que mora no Jardim Santa Fé, e de manhã saímos para jogar bola. Aí, só me recordo de acordar no hospital”, afirmou.
Leonardo falou ao G1 que o processo de recuperação foi bem difícil. “Eu não conseguia fazer as coisas simples sozinho por causa dos ferimentos que tinha pelo corpo. Porém, vencemos, pois, com a minha família junto, tudo deu certo”, contou.
Emoção
A tia do adolescente, Luciane Napolitano, de 33 anos, que é especialista em trânsito, disse ao G1 que a emoção é muito grande. “Ele é o primeiro sobrinho, primeiro neto. Então, foi uma dor muito grande”.
Profissionais foram homenageados nesta quinta-feira (29) (Foto: Mariane Peres/G1) |
Trânsito
O capitão do Corpo de Bombeiros, Orival Santana Júnior, ressaltou ao G1 a importância da conscientização dos motoristas sobre o respeito às leis de trânsito. “A gente pede, encarecidamente, para as pessoas respeitarem as sinalizações de trânsito, especialmente na questão de velocidade. Chegou um relatório da Reunião de Análise Crítica com dados de que em Presidente Prudente a incidência de acidentes nas avenidas Manoel Goulart e Brasil é muito alta, o que preocupa o Corpo de Bombeiros de todo o Estado de São Paulo”, ressaltou.
Devido ao índice, a corporação fará um trabalho educativo neste segundo semestre do ano. “Vamos fazer bloqueios informando sobre os riscos em se dirigir e falar ao celular, não exceder aos limites de velocidade, pois, assim, a pessoa terá mais tempo de resposta de ver e evitar o acidente. Outro ponto é de que o condutor não tenha consciência sobre o limite de 60 km/h apenas nas proximidades dos radares, mas, sim, em todo o trajeto”, pontuou.
Tia e avós do jovem também participaram da solenidade (Foto: Mariane Peres/G1) |
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