O fato ocorreu em Londrina nesta quinta-feira, 22
Dois funcionários da Administração dos Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina (Acesf) que preparavam o corpo de um homem de 68 anos para o sepultamento, na noite desta quinta-feira (22), tiveram uma surpresa inusitada ao perceberem que o homem tinha pulso.
Segundo a preparadora da Acesf, Gabriela Naito, enquanto ela fazia a barba do "morto", teria percebido movimentos no abdome do homem. Ela e o outro preparador, ambos enfermeiros, checaram os sinais vitais de Milton Alves de Souza e constataram que ele ainda estava vivo.
A dupla acionou o Samu, que encaminhou Souza para a Santa Casa, onde ele permanece internado na UTI da Santa Casa, inconsciente e respirando por aparelho. Ainda com hipotermia, ele vem sendo mantido aquecido com manta térmica.
Conforme informações do superintendente do Hospital da Zona Norte (HZN) de Londrina, Luiz Koury, Souza estava internado na instituição desde o último dia 13 de setembro. Ele tratava de uma úlcera na perna e pneumonia e tinha sofrido quatro paradas cardiorrespiratórias na última quarta-feira (21) e uma na quinta-feira (22), quando foi declarado óbito. Ainda segundo Koury, um técnico de enfermagem, um enfermeiro e um médico teriam confirmado a morte do paciente.
A família teria sido avisada do óbito às 15 horas; às 16h30 o corpo teria sido levado à Acesf e às 19h30, os preparadores teriam percebido que Souza estava vivo.
O filho do paciente, Marcos de Oliveira Souza, que mora em Umuarama, contou que chegou em Londrina na última quarta-feira para se despedir do pai e que família já estava aguardando a chegada do corpo na capela do Cemitério Jardim da Saudade quando foi avisada pela Santa Casa que Souza estava vivo e internado no hospital.
Para o superintendente do HZN, são três as hipóteses para o acontecido: falha humana, catalepsia ou Síndrome de Lázaro - quando a pessoa morre e volta sem motivo. Esta última só aconteceu 35 vezes em todo o mundo.
Koury fará uma reunião com a família para explicar o ocorrido na próxima terça-feira (27) e abrirá uma sindicância interna para apurar os fatos. Os familiares chegaram a registrar BO, mas os policiais tiveram dificuldade em definir o crime e o teriam classificado como falsidade ideológica. (Com informações da repórter Simoni Saris da Folha de Londrina).
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