O
Centro Universitário de Adamantina (UniFAI) definiu para 5 de setembro o
início do funcionamento do Ambulatório de Ensino de Especialidades
Médicas, que deve funcionar em prédio alugado na alameda Fernão Dias,
288, nos períodos da manhã e da tarde.
As
atividades serão realizadas pelos alunos do 5º termo do curso de
Medicina, que estarão acompanhados pelos docentes. Neste semestre o
Ambulatório contará com as especialidades de Pediatria, Psiquiatria,
Dermatologia e Neurologia.
“O
5º termo [do curso de Medicina] tem a necessidade e competência para
desenvolver atividades do aluno ligadas à Semiologia, que é a história
clínica e o exame físico do paciente. O aluno ainda não terá competência
nem habilidade para fazer diagnóstico e tratamento. Para isso, o
docente irá acompanhá-lo”, explicou o médico dermatologista e chefe da
Divisão de Medicina da UniFAI, Prof. Dr. Miguel Ângelo De Marchi ao
informar que, para os próximos semestres, está programada a abertura de
atendimentos em outras especialidades.
O
Ambulatório de Ensino da UniFAI vai contar com 14 estudantes de
Medicina divididos entre as especialidades. Entretanto, De Marchi
salientou que o local não terá, de início, muitos atendimentos porque se
trata um ambulatório de ensino, contando com três a quatro atendimentos
por aluno, o que dará aproximadamente 16 atendimentos em cada
especialidade que, por sua vez, terá o seu dia e o seu horário
específicos para atividades. “A população não terá acesso direto ao
Ambulatório, mas os pacientes serão marcados pela rede básica de Saúde
em uma Central de Vagas. Agora, o retorno será marcado dentro do próprio
Ambulatório”, esclareceu.
Os
alunos de Medicina voltam às aulas nesta segunda-feira, 24, quando
terão aulas teóricas até 30 de agosto. Após seis semanas de teoria,
começam as atividades no Ambulatório de Ensino.
Rede pública
Além
do ambulatório, os estudantes do 5º termo de Medicina terão atividades,
por exemplo, de Ginecologia, Obstetrícia e Pediatria, nas redes básicas
de Adamantina e Parapuã. “Ao mesmo tempo, temos a Clínica Médica que é a
parte hospitalar desta Semiologia. O aluno aprenderá a examinar o
paciente no hospital. Está praticamente acertado o convênio com a Santa
Casa de Adamantina e já está em andamento com os hospitais de Tupã e
Parapuã”, declarou.
A
inserção dos alunos de Medicina contemplará todos os setores da rede
pública, como a rede básica, ambulatórios e hospitais. “Agora, ainda é
um momento de aprendizagem. Daqui dois anos, teremos alunos atendendo
junto com seu preceptor, o docente, toda a comunidade”, completou De
Marchi.
Por Daniel Torres
Colaborou: João Vinícius
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