http://www.diariotupa.com.br/
Insatisfeitos com as ações do governo paulista, os professores
da rede estadual de ensino irão se reunir no próximo dia 8 de março,
uma quarta-feira, em assembleia geral que acontecerá no vão livre do
Masp (Museu de Artes de São Paulo), na Avenida Paulista, para tratar
sobre a deflagração de um movimento grevista pela categoria.
Vale
lembrar que, no passado, o movimento grevista dos professores paulistas
durou 92 dias, a maior paralisação do magistério estadual.A presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha, disse que a Secretaria Estadual da Educação orientou as diretorias de ensino do Estado de São Paulo a não cumprir a liminar concedida pelo Tribunal de Justiça em ação movida pelo sindicato, para recondução dos professores avaliados aos “projetos da pasta”, que abrangem o sistema prisional, Fundação Casa, Professor Articulador Escola/Família/Comunidade, Sala de Leitura e Professor Mediador Escolar e Comunitário – PMEC. “É absurdo que uma secretaria que tem à frente um desembargador aposentado, ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, emita tal orientação”, salientou.
Maria Izabel explicou que o governo aplica de “forma abusiva” suas prerrogativas contra os professores e demais trabalhadores da educação, “prejudicando os estudantes, sobre os quais recaem também os efeitos de uma política que não prioriza a escola pública, sucateia seus equipamentos, desrespeita e desvaloriza o magistério...”
A presidente do sindicato ressaltou que, no final de 2016, a secretaria emitiu resoluções reduzindo o número de coordenadores pedagógicos, retirando professores da função de mediadores em escolas com problemas de violência, “reduzindo o número de docentes no sistema prisional e na Fundação Casa, reduzindo o número de vice-diretores e também os professores responsáveis pelas salas de leitura, encerrando projetos muito positivos para a aprendizagem dos estudantes em grande número de escolas”, afirmou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário