Após surto de febre amarela registrado nos estados de Minas
Gerais, Bahia, Espírito Santo e casos positivos confirmados nas cidades
de Ribeirão Preto e Bauru, o médico infectologista Miguel Ângelo De
Marchi disse que os tupãenses podem ficar despreocupados em relação ao
desenvolvimento da doença no município. “Porém, temos que atentar a
alguns princípios”, observou.
Com a proximidade do carnaval, há pessoas que aproveitarão a festividade em cidades atingidas com o surto da doença. Segundo o médico, os foliões que forem viajar a esses locais de risco, têm prioridade na vacinação. “Porém, a transformação dessa vacina em defesa será ‘zero’ para aqueles que irão se vacinar agora”, disse.
De Marchi explicou que a vacina não trará benefício imediato aos pacientes, pois demora pouco mais de 30 dias para fazer efeito. “O ideal é tomar a vacina pessoas que estão de mudança, ou aquelas que irão passar temporadas nesses locais”, observou.
O infectologista alertou os foliões que forem adentrar em matas, rios e cachoeiras, pois a doença pode ser transmitida pelo mosquito “Aedes aegypti”. “A população também deve estar atenta aos sintomas, como febre, mal estar, dor muscular, sensação de cansaço, sangramentos, hemorragias e até lesões neurológicas, decorrentes da infecção desse vírus”, informou.
VacinasCom a proximidade do carnaval, há pessoas que aproveitarão a festividade em cidades atingidas com o surto da doença. Segundo o médico, os foliões que forem viajar a esses locais de risco, têm prioridade na vacinação. “Porém, a transformação dessa vacina em defesa será ‘zero’ para aqueles que irão se vacinar agora”, disse.
De Marchi explicou que a vacina não trará benefício imediato aos pacientes, pois demora pouco mais de 30 dias para fazer efeito. “O ideal é tomar a vacina pessoas que estão de mudança, ou aquelas que irão passar temporadas nesses locais”, observou.
O infectologista alertou os foliões que forem adentrar em matas, rios e cachoeiras, pois a doença pode ser transmitida pelo mosquito “Aedes aegypti”. “A população também deve estar atenta aos sintomas, como febre, mal estar, dor muscular, sensação de cansaço, sangramentos, hemorragias e até lesões neurológicas, decorrentes da infecção desse vírus”, informou.
Com a falta de vacinas oferecidas pelo governo estadual, o médico acredita que o setor particular deve iniciar a venda para atender a população.
De Marchi afirmou que a busca desenfreada pela vacina é um procedimento equivocado. “Se eu não vou para esses locais de risco, não tenho porque tomar a vacina contra a febre amarela”, destacou. “Devem tomar a vacina as pessoas que forem viajar aos locais de risco, por tempo indeterminado”, acrescentou.
Vale lembrar que os sintomas da vacina podem ser parecidos com a doença, durante reação no organismo.
Secretaria
O secretário Municipal de Saúde, Laércio Garcia, destacou que até o momento o município de Tupã ainda não registrou casos positivos de contaminação da febre amarela. Houve um caso em que o paciente demonstrou suspeita nos sintomas apresentados, mas a transmissão da doença foi negativada. “Pedimos para que a população regularize sua carteira vacinal, caso pretenda tomar a vacina”, salientou.
Para aqueles que irão passar temporadas de carnaval em cidades que já possuem casos positivos da doença, Garcia disse que os postos de saúde de Tupã possuem vacinação gratuita. “Todo cidadão pode procurar a UBS (Unidade Básica de Saúde) mais próxima de sua casa, apresentar sua carteira de vacinação e ali mesmo tomar a vacina. Se lá a vacina não estiver disponível, temos um estoque à disposição na secretaria”, informou.
A Secretaria Municipal de Saúde está localizada na Rua Paiaquás, 370. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7h30 min às 17 horas.
Doença
A febre amarela costuma ser transmitida por mosquitos, principalmente o “Aedes aegypti” (em áreas urbanas) e o “Haemagogus” (em áreas rurais). O mosquito é infectado ao picar uma pessoa ou animais com a doença e então desenvolve a doença e passa a transmiti-la para quem ele picar.
Existem dois ciclos da febre amarela:
- Febre amarela silvestre: em que mosquitos destas regiões se infectam picando primatas com a doença e podem transmitir a um humano que visite este habitat
- Febre amarela urbana: em que um humano infectado anteriormente pela febre amarela silvestre a transmite para mosquitos urbanos, como o “Aedes aegypti”, que a espalham.
Vale lembrar que, nos dois casos, a doença é a mesma, a diferenciação do ciclo de transmissão apenas ajuda nas estratégias para evitar a disseminação da febre amarela.
A pessoa permanece em estado de viremia, ou seja, capaz de transmitir o vírus para mosquitos, por até 7 dias após ter sido picada.
Normalmente, o vírus causa sintomas em pessoas que nunca tiveram a doença ou que nunca tomaram a vacina contra febre amarela.
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