Ela foi resgatada pela polícia e contou que foi vítima de agressões e uma tentativa de estrangulamento; o marido foi preso
Por José Maria Tomazela,
O Estado
de S.Paulo
SOROCABA - Mantida em cárcere privado e ameaçada pelo
marido, uma mulher de 36 anos conseguiu ser resgatada pela polícia
depois de escrever um pedido de socorro no caderno da filha de 6 anos,
que seguia para a escola, nesta sexta-feira, 6, em Sorocaba, no interior
de São Paulo. "Preciso de ajuda. É caso de vida ou morte, estou
correndo perigo", escreveu a mulher no caderno de tarefas que seria
examinado pela professora. A menina é portadora de necessidades
especiais.
O marido, de 39 anos, que não teve a identidade divulgada,
foi preso com base na Lei Maria da Penha. O casal reside no Jardim
Refúgio, na zona oeste da cidade, e estava junto havia seis meses. A
mulher contou à polícia que ele tomou seu celular, a chave da casa e não
a deixa sair. A vítima relatou que já sofreu agressões e uma tentativa
de estrangulamento. O homem também se muniu de uma faca e ameaçou
matá-la.
Na mensagem escrita no caderno escolar da filha - enteada do suspeito -, ela coloca um número de telefone e pede à professora que entre em contato com seu filho, que mora em outra casa.
"Por favor, é urgente. Ligue nesse número, é do meu filho. Passe esse endereço para ele. Pede para vim (sic) acompanhado de alguém, é caso de vida ou morte. Estou correndo até risco de vida", diz o texto.
Ao chegar à casa, os policiais foram atendidos pelo suspeito. Ele negou a denúncia e tentou convencer os policiais de que tinha havido um mal entendido.
Chamada para explicar a situação, a mulher, que estava nos fundos da casa, acabou relatando as ameaças. O suspeito foi levado ao plantão da Polícia Civil e, depois de ser ouvido pelo delegado Pedro Dalboni, foi autuado em flagrante por violência doméstica, cárcere privado e ameaça. A mulher e a filha estão recebendo assistência do serviço municipal de apoio às mulheres em situação de risco.
'Por favor, é urgente. Ligue nesse número, é do meu filho. Passe esse endereço para ele. Pede para vim (sic) acompanhado de alguém, é caso de vida ou morte. Estou correndo até risco de vida' Foto: Polícia Civil |
Na mensagem escrita no caderno escolar da filha - enteada do suspeito -, ela coloca um número de telefone e pede à professora que entre em contato com seu filho, que mora em outra casa.
"Por favor, é urgente. Ligue nesse número, é do meu filho. Passe esse endereço para ele. Pede para vim (sic) acompanhado de alguém, é caso de vida ou morte. Estou correndo até risco de vida", diz o texto.
Ao chegar à casa, os policiais foram atendidos pelo suspeito. Ele negou a denúncia e tentou convencer os policiais de que tinha havido um mal entendido.
Chamada para explicar a situação, a mulher, que estava nos fundos da casa, acabou relatando as ameaças. O suspeito foi levado ao plantão da Polícia Civil e, depois de ser ouvido pelo delegado Pedro Dalboni, foi autuado em flagrante por violência doméstica, cárcere privado e ameaça. A mulher e a filha estão recebendo assistência do serviço municipal de apoio às mulheres em situação de risco.
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