domingo, 1 de outubro de 2017

Henrique Prata “Uma experiência de Fé”

Henrique Prata
Foto: Erivaldo Lopes
Encerrando o “I Simpósio de Humanização da Saúde”, o palestrante Henrique Duarte Prata, emocionou os presentes com o tema “Uma experiência de Fé”.
Com uma plateia que lotou o recinto do anfiteatro do Campus II da UniFai, composta por autoridades, profissionais da área de saúde, entidades, e pessoas da sociedade, Prata contou uma história de amor e fé, a criação do Hospital Pio XII, (Hospital do Câncer de Barretos).
Compuseram a mesa: Os padres, Marcelo Antonio dos Santos, da Paróquia Nossa Senhora de Fátima; o padre Rui Rodrigues da Silva, da Paróquia Santo Antonio de Pádua; o empresário José Aparecido Romão da Silva; o prefeito de Adamantina, Márcio Cardim; a consultora educacional, Denise Alves Freire; Andrey Negrone Martins, administrador da clínica Pai Nosso Lar; Luiz Henrique Palone, músico e compositor.
Representando o “PAI Nosso Lar” Polo de Assistência Integral, a Meritíssima Juíza de Direito, Dra. Ruth Duarte Menegatti fez a abertura do evento.
Prata saudou a todos, dizendo estar impressionado pelo interesse causado pela palestra, em seguida exibiu um pequeno filme onde apresenta depoimentos de pacientes e funcionários do hospital.
Sua narrativa conseguiu, sob silêncio absoluto emocionar a plateia.
Durante o evento, Prata falou sobre “Os 11 princípios básicos de uma gestão com as bênçãos e as leis de Deus”:
1. Só devem administrar um hospital pessoas que tiverem convicção de que não existe remédio que faça efeito sem primeiro restituir a autoestima e a dignidade do paciente.
2. Só devem administrar um hospital pessoas que sentirem a dor e o sofrimento de cada paciente.
3. Só deve administrar um hospital quem tiver o coração valente e não se acovardar em deixar que ninguém (nem colaboradores e nem pacientes) seja humilhado, maltratado, explorado, desprezado ou ignorado.
4. Só deve administrar um hospital quem tiver humildade de conhecer todos os colaboradores pessoalmente e se fizer conhecer particularmente.
5. Só devem administrar um hospital, em regra geral, pessoas que amam pessoas e que, preferencialmente, não sejam médicos, porque médicos não julgam médicos (existem exceções, mas são raras).
6. Só deve administrar um hospital quem se dispuser a enxergar os quatro cantos dele, em todos os dias e em todas as horas.
7. Só deve administrar um hospital quem cobra de sua chefia (que são pessoas capacitadas) que ensine a todos indiscriminadamente tudo o que se sabe, sendo humilde e nunca humilhando nenhuma pessoa que saiba menos.
8. O ideal de se montar a gestão de um hospital de câncer, para se obter o melhor resultado de tratamento, é montar uma equipe de médicos trabalhando em período integral, dedicação exclusiva e caixa único (para facilitar a decisão sobre cada paciente, discutindo em equipe multidisciplinar e não isoladamente). Só assim, todos serão tratados com igualdade.
9. Só deve administrar um hospital a pessoa que tiver a leitura diária da parábola do bom samaritano.
10. Só deve administrar um hospital quem busca ter uma fé inabalável e uma confiança profunda na misericórdia e providência de Deus.
11. Só se deve administrar hospital pela fé quem oferecer tudo o que for de melhor para o paciente, independente de quanto custa.
Encerrada a palestra, Prata recebeu o público para uma sessão de fotos, em seguida concedeu uma entrevista para o site clikar e para o Grupo Joia de Comunicação.
Erivaldo Lopes
Jornalista – MTb. 58.582/SP

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