Os amigos ao lembrarem do colega de escola (José Firpo) apresentam orgulho pelo sucesso do Militar.
De família tradicional e numerosa de Lucélia, filho de Dorival
Agostine e de Maria de Fátima da Silva Agostini, Major Agostini que também tem ainda os, irmãos Deuber e Flávia, falou um pouco
de sua vida, seus estudos e do próprio Exercito Brasileiro. Estando hoje no Paraná, porem tendo estudado
também fora do Brasil se tornou inspiração para outros jovens que almejam uma
vida Militar.
Foto (Arquivo pessoal) Facebook |
Quem é o cidadão Diego da
Silva Agostini?
É o cidadão que saiu da sua
Cidade Natal, Lucélia-SP, em busca do sonho de se tornar Oficial do Exército
Brasileiro. E que hoje carrega o entusiasmo e a felicidade de poder servir à
Pátria.
Quando percebeu que seguiria
a carreira Militar?
Durante o Ensino Médio na
Escola Estadual de Primeiro e Segundo Grau José Firpo tinha o sonho de
ingressar no Exército Brasileiro, uma vez que desde a infância morava próximo
ao Tiro de Guerra de Lucélia-SP e acompanhava as atividades militares exercidas
pelos atiradores. Nessa época também foram importantes os conselhos e as
impressões passadas por insignes militares da cidade Capitão Lourival e Tenente
Agripino além do Coronel Virgílio oriundo de Adamantina-SP que se formou na
Academia Militar das Agulhas Negras. Foi quando após muito esforço e dedicação
fui aprovado no concurso para ingresso na Escola Preparatória de Cadetes do
Exército em Campinas-SP. Sou eternamente grato também aos meus professores do
ensino médio que sempre me deram o suporte necessário para vencer o difícil
concurso de admissão.
3- Qual foi a reação da
família?
Sempre tive o apoio de minha
família. Apesar da apreensão dos primeiros momentos da carreira meus pais
sempre me apoiaram em todos os objetivos que tracei até então.
4- Após o CFO (Agulhas
Negras) trabalhou onde como Aspirante a Oficial, 2º Tenente e 1º Tenente?
Fui declarado
Aspirante-a-oficial da Arma de Engenharia em 2003, após conclusão do Curso de
Bacharel em Ciências Militares na Academia Militar das Agulhas Negras, em
Resende – Rio de Janeiro, destinado ao 7º Batalhão de Engenharia de Combate,
Natal – RN, onde desempenhei, durante três anos, as funções de oficial
subalterno, dentre elas a de Comandante do Pelotão de Operações Especiais. Após
realizar o Curso de Instrutor de Educação Física na Escola de Educação Física
do Exército no Rio de Janeiro-RJ fui nomeado Instrutor na Escola de Sargentos
das Armas em Três Corações – MG.
5- Quais os Cursos
realizados no Brasil e fora?
Realizei o Curso de Mergulhador
de Resgate e o Curso de Supervisor de Mergulho no Corpo de Bombeiros Militares
do Estado do Ceará, Curso de Instrutor de Educação Física na Escola de Educação
Física do Exército, Curso de Paraquedista Militar no Centro de Instrução
General Penha Brasil, Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais na Escola de
Aperfeiçoamento de Oficiais e o Curso de Especialista em Engenharia Militar na
Venezuela, além do Estágio de Escalador Militar, Estágio de Adaptação e
Operações na Caatinga, Estágio de Desminagem e Explosivos e o Estágio de
Comandantes de Organizações Militares Blindadas e Mecanizadas – Módulo Guarani.
6- Participou de algum
programa fora do Brasil?
Como Cadete participei de
viagem de instrução nos Exércitos do Uruguai e do Chile. Em 2013 fui
selecionado para missão do exterior, a fim de realizar o Curso de Especialista
em Engenharia Militar na Escola de Engenharia da Força Armada Nacional da
Venezuela e posteriormente fui convidado a permanecer como docente daquele estabelecimento
de ensino.
7- Como Capitão, trabalhou
onde?
Como Capitão realizei
pós-graduação Lato Sensu em Operações Militares na Escola de Aperfeiçoamento de
Oficiais no Rio de Janeiro – RJ. Após a conclusão da pós-graduação fui
transferido para o 5º Batalhão de Engenharia de Combate Blindado, em Porto
União – SC, onde comandei a Companhia de Comando e Apoio do, e depois fui
nomeado Instrutor-Chefe do Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva. Ainda
como Capitão, também desempenhei a função de Instrutor da Escola de Engenharia
da Força Armada Nacional da Venezuela, sediada em Caracas. Concluída a missão
no exterior, fui movimentado para Palmas-PR, inicialmente como Subcomandante,
onde tive a grata satisfação de ser nomeado Comandante da 15ª Companhia de Engenharia
de Combate Mecanizada.
8- Ao assumir o Posto de
Oficial Superior, Major, assume também maior responsabilidade.
Foto (Arquivo Pessoal) facebook |
Exatamente. A cada promoção
assumimos maior responsabilidade em conduzir a tropa para cumprimento de nossa
missão. Desde que ingressamos e durante toda a carreira militar de Oficial do
Exército Brasileiro nos preparamos para a função de comando, o que exige
responsabilidade e dedicação integral.
9- Como o Senhor vê o
Exército no contexto de Brasil hoje?
Vejo o Exército Brasileiro como
uma instituição nacional permanente e regular, organizada com base na
hierarquia e na disciplina. Instituição de Estado cumpridora de sua destinação
constitucional que é a de defesa da Pátria, garantia dos poderes
constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.
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