quinta-feira, 25 de maio de 2017

Luceliense Major Diego da Silva Agostini concede entrevista para o lucéliaemfoco.

Os amigos ao lembrarem do colega de escola (José Firpo) apresentam  orgulho pelo sucesso do Militar.

De família tradicional e numerosa de Lucélia, filho de Dorival Agostine e de Maria de Fátima da Silva Agostini, Major Agostini que também tem ainda os, irmãos Deuber e Flávia, falou um pouco de sua vida, seus estudos e do próprio Exercito Brasileiro.  Estando hoje no Paraná, porem tendo estudado também fora do Brasil se tornou inspiração para outros jovens que almejam uma vida Militar.



Foto (Arquivo pessoal) Facebook
Quem é o cidadão Diego da Silva Agostini?
É o cidadão que saiu da sua Cidade Natal, Lucélia-SP, em busca do sonho de se tornar Oficial do Exército Brasileiro. E que hoje carrega o entusiasmo e a felicidade de poder servir à Pátria.

Quando percebeu que seguiria a carreira Militar?
Durante o Ensino Médio na Escola Estadual de Primeiro e Segundo Grau José Firpo tinha o sonho de ingressar no Exército Brasileiro, uma vez que desde a infância morava próximo ao Tiro de Guerra de Lucélia-SP e acompanhava as atividades militares exercidas pelos atiradores. Nessa época também foram importantes os conselhos e as impressões passadas por insignes militares da cidade Capitão Lourival e Tenente Agripino além do Coronel Virgílio oriundo de Adamantina-SP que se formou na Academia Militar das Agulhas Negras. Foi quando após muito esforço e dedicação fui aprovado no concurso para ingresso na Escola Preparatória de Cadetes do Exército em Campinas-SP. Sou eternamente grato também aos meus professores do ensino médio que sempre me deram o suporte necessário para vencer o difícil concurso de admissão.

3- Qual foi a reação da família?
Sempre tive o apoio de minha família. Apesar da apreensão dos primeiros momentos da carreira meus pais sempre me apoiaram em todos os objetivos que tracei até então.

4- Após o CFO (Agulhas Negras) trabalhou onde como Aspirante a Oficial, 2º Tenente e 1º Tenente?
Fui declarado Aspirante-a-oficial da Arma de Engenharia em 2003, após conclusão do Curso de Bacharel em Ciências Militares na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende – Rio de Janeiro, destinado ao 7º Batalhão de Engenharia de Combate, Natal – RN, onde desempenhei, durante três anos, as funções de oficial subalterno, dentre elas a de Comandante do Pelotão de Operações Especiais. Após realizar o Curso de Instrutor de Educação Física na Escola de Educação Física do Exército no Rio de Janeiro-RJ fui nomeado Instrutor na Escola de Sargentos das Armas em Três Corações – MG.

5- Quais os Cursos realizados no Brasil e fora?
Realizei o Curso de Mergulhador de Resgate e o Curso de Supervisor de Mergulho no Corpo de Bombeiros Militares do Estado do Ceará, Curso de Instrutor de Educação Física na Escola de Educação Física do Exército, Curso de Paraquedista Militar no Centro de Instrução General Penha Brasil, Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais e o Curso de Especialista em Engenharia Militar na Venezuela, além do Estágio de Escalador Militar, Estágio de Adaptação e Operações na Caatinga, Estágio de Desminagem e Explosivos e o Estágio de Comandantes de Organizações Militares Blindadas e Mecanizadas – Módulo Guarani.


6- Participou de algum programa fora do Brasil?
Como Cadete participei de viagem de instrução nos Exércitos do Uruguai e do Chile. Em 2013 fui selecionado para missão do exterior, a fim de realizar o Curso de Especialista em Engenharia Militar na Escola de Engenharia da Força Armada Nacional da Venezuela e posteriormente fui convidado a permanecer como docente daquele estabelecimento de ensino.
7- Como Capitão, trabalhou onde?
Como Capitão realizei pós-graduação Lato Sensu em Operações Militares na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais no Rio de Janeiro – RJ. Após a conclusão da pós-graduação fui transferido para o 5º Batalhão de Engenharia de Combate Blindado, em Porto União – SC, onde comandei a Companhia de Comando e Apoio do, e depois fui nomeado Instrutor-Chefe do Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva. Ainda como Capitão, também desempenhei a função de Instrutor da Escola de Engenharia da Força Armada Nacional da Venezuela, sediada em Caracas. Concluída a missão no exterior, fui movimentado para Palmas-PR, inicialmente como Subcomandante, onde tive a grata satisfação de ser nomeado Comandante da 15ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada.

8- Ao assumir o Posto de Oficial Superior, Major, assume também maior responsabilidade.
Foto (Arquivo Pessoal) facebook

Exatamente. A cada promoção assumimos maior responsabilidade em conduzir a tropa para cumprimento de nossa missão. Desde que ingressamos e durante toda a carreira militar de Oficial do Exército Brasileiro nos preparamos para a função de comando, o que exige responsabilidade e dedicação integral.

9- Como o Senhor vê o Exército no contexto de Brasil hoje?

Vejo o Exército Brasileiro como uma instituição nacional permanente e regular, organizada com base na hierarquia e na disciplina. Instituição de Estado cumpridora de sua destinação constitucional que é a de defesa da Pátria, garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. 

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