quarta-feira, 6 de julho de 2016

84 anos da Revolução Constitucionalista: Tupã homenageia nesta sexta-feira ex - combatentes de 32


Mantendo mais de 31 anos de tradição, a Polícia Militar de Tupã, em parceria com a prefeitura, através da Secretaria Municipal de Cultura, realiza nesta sexta-feira (08), a solenidade  cívico militar em homenagem aos 84 anos da Revolução Constitucionalista de 1932, comemorado no dia 9 de julho.

Como aconteceu no ano passado, a cerimônia está sendo antecipada para a véspera do feriado estadual, a partir das 19 horas, na Praça 9 de Julho, localizada na rua Anita Costa, na Vila Vargas.
De acordo com nota da Polícia Militar de Tupã, a Revolução Constitucionalista de 1932 é um dos acontecimentos mais importantes da história de São Paulo e do Brasil.
Na ocasião, será prestado tributo de gratidão á memória dos heróis, seguida de homenagem e entrega de Medalhas de Láurea de Mérito Pessoal aos POLICIAIS MILITARES que mais se destacaram em suas atividades profissionais. O evento será aberto ao publico em geral.

A Revolução de 32

A Revolução Constitucionalista foi um movimento armado ocorrido em 1932, onde o Estado de São Paulo buscava a derrubada do governo provisório de Getúlio Vargas. Entre os motivos estavam a Revolução que levou, a 3 de novembro, Getúlio Vargas à tomada do poder, inicia-se o Governo Provisório. A partir daí, Vargas extingue uma série de estruturas, incluindo o Congresso Nacional e as Assembléias estaduais, e depõe os governadores dos estados.

Havia também insatisfação em relação à demora da elaboração de nova Constituição, que era maior em São Paulo e que, somada à obstrução do poder dos cafeicultores no poder central e à oposição do estado de São Paulo. Ocorre, então, uma greve mobilizando cerca de 200 mil trabalhadores do estado, resultante em conflitos armados, que levam à morte de quatro estudantes: Martins, Miragaia, Dráuzio e Camargo. Com as iniciais dos nomes destes surge a sigla MMDC, um importante símbolo da revolução.

Reivindicando o fim do Governo Provisório, a nomeação de um novo presidente da república, a autonomia estadual e, principalmente, uma reconstitucionalização do país, estoura, a 9 de julho de 1932, a Revolução Constitucionalista. As tropas civis, com cerca de 35 mil componentes enfrentaram cerca de cem mil soldados do governo.

Apesar da superioridade bélica das tropas do governo, a revolução só é sufocada a 1º de outubro de 1932, após quase três meses de batalhas. Os revoltos Miguel Costa, Borges de Medeiros e Artur Bernardes são presos e muitos outros, exilados na Europa. O número de mortos, de acordo com estatísticas oficiais, foi de 830 pessoas, porém, estima-se que outras centenas de pessoas que morreram na revolta não constem nos dados oficiais.

Apesar da derrota, os paulistas conseguiram realizar parte de seus objetivos, pois em maio de 1933, após o término da revolução, Vargas convoca eleições para a Assembléia Constituinte, publicando, em julho de 1934, a terceira constituição brasileira.

Tupã Noticias / com informação da Seção de Comunicação Social da 2ª Cia PM – Tupã/SP

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