Encontro realizado em Adamantina reuniu antigos moradores da Casa do Garoto.
Encontro realizado em Adamantina reuniu antigos moradores da Casa do Garoto (Foto: Arquivo Pessoal/Cedida). |
Um grupo de ex-abrigados da Casa do Garoto, mantida pela Instituição
Solidária Carlos Pegoraro, realizou um encontro no último fim de semana,
em Adamantina. A atividade permitiu reunir antigos moradores do abrigo,
que se reencontraram e reviveram suas histórias, marcadas por dramas,
emoções e muitas delas, pela superação.
A iniciativa pelo encontro surgiu entre os próprios ex-abrigados, que viram na atividade a oportunidade de confraternizarem-se. O apoio ao grupo foi liderado pela “mãe-postiça” Jocely Rossette Guerreiro. Ela desempenhou um papel importante, de apoio e acolhimento aos internos, quando estavam sob os cuidados da Casa do Garoto.
O encontro aconteceu na sede da Aspuma (Associação dos Servidores Públicos Municipais), em Adamantina, no sábado (23) e domingo (24). Cerca de 30 ex-moradores do abrigo compareceram com suas famílias, vindos de cidades como Brasília, Curitiba, Garça, Pacaembu, Flórida Paulista, Panorama, Lucélia, Campinas e Adamantina, entre outras localidades.
Segundo Jocely, cada um dos ex-moradores têm uma história de vida, e por muito tempo a referência familiar dos meninos se desenvolveu a partir da convivência dos mesmos, no abrigo. E sempre que pôde, se dispôs a assisti-los, com acolhimento, apoio às atividades diárias, orientação nas tarefas escolares, e outras formas de atenção. “Me orgulho em ter vivido isso”, revela.
A Casa do Garoto completa 60 anos. Era mantida, incialmente, pela Maçonaria de Adamantina, e desde 1º de outubro de 1989 é mantida pela comunidade espírita local, por meio da Instituição Solidária Carlos Pegoraro.
Jocely destaca também que a iniciativa do grupo, pela realização do encontro, teve apoio de diversas pessoas da cidade, às quais agradece: Leia Ruis (Supermercado Real), Panificadora Via Sabor, Maurinho Iurrino, Casa do Garoto, Beth Bonilha, Luzia Périco, Fátima Mariusso, Ivone Ramos, Fátima Morgado, Luciana Fernandes, Dauria Gabas, entre outros.
A iniciativa pelo encontro surgiu entre os próprios ex-abrigados, que viram na atividade a oportunidade de confraternizarem-se. O apoio ao grupo foi liderado pela “mãe-postiça” Jocely Rossette Guerreiro. Ela desempenhou um papel importante, de apoio e acolhimento aos internos, quando estavam sob os cuidados da Casa do Garoto.
O encontro aconteceu na sede da Aspuma (Associação dos Servidores Públicos Municipais), em Adamantina, no sábado (23) e domingo (24). Cerca de 30 ex-moradores do abrigo compareceram com suas famílias, vindos de cidades como Brasília, Curitiba, Garça, Pacaembu, Flórida Paulista, Panorama, Lucélia, Campinas e Adamantina, entre outras localidades.
Segundo Jocely, cada um dos ex-moradores têm uma história de vida, e por muito tempo a referência familiar dos meninos se desenvolveu a partir da convivência dos mesmos, no abrigo. E sempre que pôde, se dispôs a assisti-los, com acolhimento, apoio às atividades diárias, orientação nas tarefas escolares, e outras formas de atenção. “Me orgulho em ter vivido isso”, revela.
A Casa do Garoto completa 60 anos. Era mantida, incialmente, pela Maçonaria de Adamantina, e desde 1º de outubro de 1989 é mantida pela comunidade espírita local, por meio da Instituição Solidária Carlos Pegoraro.
Jocely destaca também que a iniciativa do grupo, pela realização do encontro, teve apoio de diversas pessoas da cidade, às quais agradece: Leia Ruis (Supermercado Real), Panificadora Via Sabor, Maurinho Iurrino, Casa do Garoto, Beth Bonilha, Luzia Périco, Fátima Mariusso, Ivone Ramos, Fátima Morgado, Luciana Fernandes, Dauria Gabas, entre outros.
Superação
José Pereira da Silva (37) é um dos exemplos de superação, entre os
ex-moradores da Casa do Garoto de Adamantina, onde ficou abrigado até os
18 anos. Hoje é pintor de autos em Curitiba (PR), casado e pai de cinco
filhos. “Éramos uma família, e a relação com os demais meninos era uma
relação de irmãos”, diz. “Passamos coisas boas e ruins juntos, e reaver
essas pessoas foi muito bom”, destaca.
Ele destaca o papel que algumas pessoas, no abrigo, tiveram em sua vida, de alguma forma foram determinantes para que construísse sua história positiva, e de superação. Ele cita a ex-dirigente da casa Sônia Guerra, e outros nomes, como a “vó” Lúcia Baveloni Rocha, Luciana Fernandes e Jocely Rossette Guerreiro, a quem define como uma “mãe severa, que ajudava e orientava, nas nossas diversas necessidades”, relembra. “Essas pessoas foram excepcionais. Se não fosse o apoio delas, eu não seria o que sou hoje, sobretudo os valores humanos e de caráter”, reconhece. “O que fizeram, me tornou uma pessoa boa”, completa.
José Pereira reconhece que nem todos os ex-abrigados se apossaram desses ensinamentos, e cada um seguiu sua vida, mas a grande maioria conseguiu superar e conquistar espaço. Por isso, se considera vitorioso, por ter superar as adversidades e conquistado espaço de trabalho e realização.
Depois que deixou a Casa do Garoto, aos 18 anos, José Pereira ficou por cerca de 8 anos na região, morando em Adamantina e Pacaembu. Depois, aos 26, mudou-se para Curitiba, onde há 11 anos vive e trabalha.
Ele destaca o papel que algumas pessoas, no abrigo, tiveram em sua vida, de alguma forma foram determinantes para que construísse sua história positiva, e de superação. Ele cita a ex-dirigente da casa Sônia Guerra, e outros nomes, como a “vó” Lúcia Baveloni Rocha, Luciana Fernandes e Jocely Rossette Guerreiro, a quem define como uma “mãe severa, que ajudava e orientava, nas nossas diversas necessidades”, relembra. “Essas pessoas foram excepcionais. Se não fosse o apoio delas, eu não seria o que sou hoje, sobretudo os valores humanos e de caráter”, reconhece. “O que fizeram, me tornou uma pessoa boa”, completa.
José Pereira reconhece que nem todos os ex-abrigados se apossaram desses ensinamentos, e cada um seguiu sua vida, mas a grande maioria conseguiu superar e conquistar espaço. Por isso, se considera vitorioso, por ter superar as adversidades e conquistado espaço de trabalho e realização.
Depois que deixou a Casa do Garoto, aos 18 anos, José Pereira ficou por cerca de 8 anos na região, morando em Adamantina e Pacaembu. Depois, aos 26, mudou-se para Curitiba, onde há 11 anos vive e trabalha.
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