Investigadores encontraram diversos tonéis, matéria-prima e grande quantidade do produto, Alexandre Souza/Folha da Região - 26/01/2018 |
Uma equipe do GOE (Grupo de Operações Especiais), da Polícia Civil
de Araçatuba, descobriu, na tarde desta sexta-feira (26), um barracão
no bairro São João em condições precárias e que funcionaria como fábrica
de shoyo (molho de soja), produto distribuído e comercializado por
supermercados da cidade e região.
Os dois sócios-proprietários foram presos em flagrante por infração do artigo 272 do Código Penal (adulterar produtos alimentícios, tornando-os nocivos à saúde).
Membros da Vigilância Sanitária estiveram no local e interditaram o prédio por tempo indeterminado. A previsão é de que neste sábado (27) agentes de fiscalização comecem a visitar os estabelecimentos comerciais para recolher as mercadorias produzidas por essa fábrica. O proprietário da empresa afirma que o espaço funciona apenas como depósito do produto.
POR ACASO
Segundo apurado pela reportagem, a fábrica de shoyo foi descoberta por acaso, durante abordagem do GOE a uma pessoa suspeita, que foi vista pelos policiais abrindo o portão do barracão. Ao ser questionado, esse rapaz disse que trabalhava no prédio, onde funcionava a fábrica.
Ao entrarem no imóvel, os investigadores encontraram diversos tonéis, alguns de plástico, matéria-prima e grande quantidade do produto, parte dele já pronto para ser comercializado. Também havia uma mesa com um galão de água de 20 litros contendo shoyo.
Aparentemente esse galão era utilizado para abastecer os frascos que são distribuídos para os estabelecimentos comerciais. Havia ainda uma grande quantidade de shoyo dentro de um tambor, que estava destampado, e embalagens vazias e etiquetas para identificar o produto.
FISCALIZAÇÃO
Após identificar a suposta fábrica do produto, os policiais comunicaram a Vigilância Sanitária, que visitou o prédio. Em seguida, os técnicos foram até uma loja que fica na mesma rua, onde o empresário comercializa temperos de fabricação própria e de outras marcas.
Ele, que estava no barracão e acompanhou o trabalho de perícia feita por integrantes do IC (Instituto de Criminalística), disse que a pessoa abordada pelos policiais quando abria o portão do imóvel foi contratada para demolir o prédio, que está sendo desativado. Segundo o empresário, esse depósito está sendo transferido para outro barracão. "Não fabricamos nada aqui, o prédio está sendo demolido", argumentou.
INTERDIÇÃO
A Prefeitura de Araçatuba emitiu nota no final da tarde, informando que a Vigilância Sanitária interditou, por tempo indeterminado, o barracão em que foi encontrada uma suposta "fábrica de shoyo".
Segundo a administração municipal, o material encontrado no local foi apreendido e será inutilizado nos próximos dias. "Também serão recolhidos os produtos se forem encontrados em locais de venda", informa a nota.
A Vigilância Sanitária lavrou um auto de infração em desfavor do proprietário da empresa, que terá dez dias para apresentar defesa. Após esse prazo, a Prefeitura definirá se caberá possível multa.
A reportagem apurou que o estabelecimento já foi autuado pela Vigilância Sanitária, mas não descobriu por qual infração.
DOCUMENTAÇÃO
Com relação ao prédio utilizado para comercializar os produtos, a Prefeitura informa que a empresa também terá que regulamentar a documentação necessária para obter a licença para armazenagem dos demais produtos encontrados no local.
Segundo a polícia, no comércio apenas a linha de produção foi interditada e os produtos que são de outros fabricantes podem ser vendidos normalmente no espaço.
O shoyo da marca dessa empresa seria comercializado em seis supermercados de Araçatuba, um em Andradina, um em Lins e um em Penápolis. Os temperos também seriam vendidos para quatro restaurantes de Araçatuba.
Os dois sócios-proprietários foram presos em flagrante por infração do artigo 272 do Código Penal (adulterar produtos alimentícios, tornando-os nocivos à saúde).
Membros da Vigilância Sanitária estiveram no local e interditaram o prédio por tempo indeterminado. A previsão é de que neste sábado (27) agentes de fiscalização comecem a visitar os estabelecimentos comerciais para recolher as mercadorias produzidas por essa fábrica. O proprietário da empresa afirma que o espaço funciona apenas como depósito do produto.
POR ACASO
Segundo apurado pela reportagem, a fábrica de shoyo foi descoberta por acaso, durante abordagem do GOE a uma pessoa suspeita, que foi vista pelos policiais abrindo o portão do barracão. Ao ser questionado, esse rapaz disse que trabalhava no prédio, onde funcionava a fábrica.
Ao entrarem no imóvel, os investigadores encontraram diversos tonéis, alguns de plástico, matéria-prima e grande quantidade do produto, parte dele já pronto para ser comercializado. Também havia uma mesa com um galão de água de 20 litros contendo shoyo.
Aparentemente esse galão era utilizado para abastecer os frascos que são distribuídos para os estabelecimentos comerciais. Havia ainda uma grande quantidade de shoyo dentro de um tambor, que estava destampado, e embalagens vazias e etiquetas para identificar o produto.
FISCALIZAÇÃO
Após identificar a suposta fábrica do produto, os policiais comunicaram a Vigilância Sanitária, que visitou o prédio. Em seguida, os técnicos foram até uma loja que fica na mesma rua, onde o empresário comercializa temperos de fabricação própria e de outras marcas.
Ele, que estava no barracão e acompanhou o trabalho de perícia feita por integrantes do IC (Instituto de Criminalística), disse que a pessoa abordada pelos policiais quando abria o portão do imóvel foi contratada para demolir o prédio, que está sendo desativado. Segundo o empresário, esse depósito está sendo transferido para outro barracão. "Não fabricamos nada aqui, o prédio está sendo demolido", argumentou.
INTERDIÇÃO
A Prefeitura de Araçatuba emitiu nota no final da tarde, informando que a Vigilância Sanitária interditou, por tempo indeterminado, o barracão em que foi encontrada uma suposta "fábrica de shoyo".
Segundo a administração municipal, o material encontrado no local foi apreendido e será inutilizado nos próximos dias. "Também serão recolhidos os produtos se forem encontrados em locais de venda", informa a nota.
A Vigilância Sanitária lavrou um auto de infração em desfavor do proprietário da empresa, que terá dez dias para apresentar defesa. Após esse prazo, a Prefeitura definirá se caberá possível multa.
A reportagem apurou que o estabelecimento já foi autuado pela Vigilância Sanitária, mas não descobriu por qual infração.
DOCUMENTAÇÃO
Com relação ao prédio utilizado para comercializar os produtos, a Prefeitura informa que a empresa também terá que regulamentar a documentação necessária para obter a licença para armazenagem dos demais produtos encontrados no local.
Segundo a polícia, no comércio apenas a linha de produção foi interditada e os produtos que são de outros fabricantes podem ser vendidos normalmente no espaço.
O shoyo da marca dessa empresa seria comercializado em seis supermercados de Araçatuba, um em Andradina, um em Lins e um em Penápolis. Os temperos também seriam vendidos para quatro restaurantes de Araçatuba.
LINK CURTO: http://folha.fr/1.386106
Produto seria distribuída em vários mercados da cidade. Fotos: Alexandre Souza/Folha da Região - 26/01/2018 |
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