Delegada do NECRIM (Núcleo Especial Criminal) faz balanço sobre causas de acidentes de trânsito.
Três fatores são apontados como os principais causadores de acidente de
trânsito em Adamantina. O levantamento foi feito pela delegada Laiza
Fernanda Rigato de Andrade, que dirige o NECRIM (Núcleo Especial
Criminal) da Polícia Civil de Adamantina, ambiente onde são efetivadas
as conciliações entre os envolvidos em acidentes com registros de
vítimas leves (lesão corporal leve).
O levantamento da delegada foi feito a partir das demandas que tramitaram no NECRIM, acerca de acidentes de trânsito, em Adamantina. A partir do mapeamento ela identificou três pontos comuns predominam entre os fatores causadores de acidentes de trânsito na cidade: imprudência do motorista, excesso de velocidade e situações de baixa visibilidade.
A imprudência se caracteriza em diversos fatores, em desobediência às leis de trânsito. Entre os exemplos comuns e bastante presentes no cotidiano local estão a distração, pressa, não sinalizar conversão, dirigir sob efeito de bebida alcoólica ou em excesso de velocidade, expondo o próprio motorista e terceiros – outros motoristas e pedestres – a riscos.
Já as situações de baixa visibilidade têm como principais cenários os cruzamentos de via, em que a arborização encobre placas de parada obrigatória ou há veículos estacionados em esquinas ou canteiros centrais – mesmo regularmente – que prejudicam a visão. “A reclamação de muitos dos envolvidos é de que parou, mas não avistou a aproximação de outros veículos”, exemplifica a delegada. Ela destacou que na identificação de locais onde há vegetação encobrindo a sinalização, por exemplo, tem a prática de comunicar ao poder público municipal par as providências.
Outro fator relatado nos autos sob apreciação do NECRIM, como causador de acidentes, é a visão prejudicada por um fator natural – o sol – cuja incidência, dependendo do trajeto e da hora do dia, traz prejuízos à visibilidade e exige cuidados redobrados dos motoristas.
O levantamento da delegada foi feito a partir das demandas que tramitaram no NECRIM, acerca de acidentes de trânsito, em Adamantina. A partir do mapeamento ela identificou três pontos comuns predominam entre os fatores causadores de acidentes de trânsito na cidade: imprudência do motorista, excesso de velocidade e situações de baixa visibilidade.
A imprudência se caracteriza em diversos fatores, em desobediência às leis de trânsito. Entre os exemplos comuns e bastante presentes no cotidiano local estão a distração, pressa, não sinalizar conversão, dirigir sob efeito de bebida alcoólica ou em excesso de velocidade, expondo o próprio motorista e terceiros – outros motoristas e pedestres – a riscos.
Já as situações de baixa visibilidade têm como principais cenários os cruzamentos de via, em que a arborização encobre placas de parada obrigatória ou há veículos estacionados em esquinas ou canteiros centrais – mesmo regularmente – que prejudicam a visão. “A reclamação de muitos dos envolvidos é de que parou, mas não avistou a aproximação de outros veículos”, exemplifica a delegada. Ela destacou que na identificação de locais onde há vegetação encobrindo a sinalização, por exemplo, tem a prática de comunicar ao poder público municipal par as providências.
Outro fator relatado nos autos sob apreciação do NECRIM, como causador de acidentes, é a visão prejudicada por um fator natural – o sol – cuja incidência, dependendo do trajeto e da hora do dia, traz prejuízos à visibilidade e exige cuidados redobrados dos motoristas.
Principais ruas e avenidas
A delegada Laiza Rigato apurou também em seu levantamento os principais
cenários, onde mais acontecem acidentes de trânsito em Adamantina. Os
dados foram extraídos a partir dos autos apreciados pelo NECRIM.
De acordo com o levantamento, as principais vias onde ocorrem acidentes são as avenidas Rio Branco, Capitão José Antônio de Oliveira, Adhemar de Barros e Marechal Castelo Branco (via de acesso), além da Rua Joaquim Nabuco. Dessas vias, três delas apresentam canteiros centrais.
De 1º de janeiro do ano passado até 30 de abril deste ano – 15 meses – foram 242 acidentes com vítimas leves (lesão corporal leve). Considerando os registros com vítimas graves, fatais e outras situações como acidentes com registro de embriaguez ao volante - que são apurados por outras esferas - os números são maiores.
Em relação a atropelamento de pedestres, ela pôde identificar que a maioria ocorre na área central da cidade e envolve atropelamento de idosos, sobretudo pela dinâmica do trânsito e pela limitação na mobilidade desses pedestres pelo fator da idade.
De acordo com o levantamento, as principais vias onde ocorrem acidentes são as avenidas Rio Branco, Capitão José Antônio de Oliveira, Adhemar de Barros e Marechal Castelo Branco (via de acesso), além da Rua Joaquim Nabuco. Dessas vias, três delas apresentam canteiros centrais.
De 1º de janeiro do ano passado até 30 de abril deste ano – 15 meses – foram 242 acidentes com vítimas leves (lesão corporal leve). Considerando os registros com vítimas graves, fatais e outras situações como acidentes com registro de embriaguez ao volante - que são apurados por outras esferas - os números são maiores.
Em relação a atropelamento de pedestres, ela pôde identificar que a maioria ocorre na área central da cidade e envolve atropelamento de idosos, sobretudo pela dinâmica do trânsito e pela limitação na mobilidade desses pedestres pelo fator da idade.
Os conflitos envolvendo acidentes de trânsito têm a oportunidade de
serem conciliados em audiência mediada pela delegada Laiza Rigato, no
NECRIM. Porém, o sucesso dessas tratativas varia, em muitas vezes, de
acordo com o valor da reparação discutido. Quando a discussão envolve
valores menores o êxito é maior, nas conciliações. Quando são valores
mais expressivos, e sem sinalização de acordo, ou quando há outros
fatores pendentes, a demanda é enviada ao Poder Judiciário.
De janeiro a junho deste ano, segundo a delegada, foram 65 conciliações com resultados positivos, porém o número de audiências e tentativas é maior. Ainda de acordo com a delegada, as conciliações envolvendo acidentes de trânsito respondem por 90% das conciliações mediadas pelo NECRIM.
Outro fator mencionado pela delegada é o aumento de registros de fuga de motoristas do local do acidente. Entre os fatores mais comuns estão a falta de habilitação do motorista, estar dirigindo sob efeito de álcool ou a má-fé em não assumir e pagar os prejuízos de terceiros. Porém, mesmo em situações assim o índice de esclarecimento é alto, segundo a delegada, o que se dá pela investigação, informações anônimas e registros de câmeras. “Talvez possa demorar, mas a gente acha e esclarece”, reforça.
No geral, as partes comparecem e se colocam propensas à conciliação, mas há casos dos envolvidos chegarem bastante alteradas. “Essas situações exigem uma sensibilidade especial, quando as audiências são remarcadas para que as pessoas compareçam com os ânimos menos exaltados”, completa a delegada.
De janeiro a junho deste ano, segundo a delegada, foram 65 conciliações com resultados positivos, porém o número de audiências e tentativas é maior. Ainda de acordo com a delegada, as conciliações envolvendo acidentes de trânsito respondem por 90% das conciliações mediadas pelo NECRIM.
Outro fator mencionado pela delegada é o aumento de registros de fuga de motoristas do local do acidente. Entre os fatores mais comuns estão a falta de habilitação do motorista, estar dirigindo sob efeito de álcool ou a má-fé em não assumir e pagar os prejuízos de terceiros. Porém, mesmo em situações assim o índice de esclarecimento é alto, segundo a delegada, o que se dá pela investigação, informações anônimas e registros de câmeras. “Talvez possa demorar, mas a gente acha e esclarece”, reforça.
No geral, as partes comparecem e se colocam propensas à conciliação, mas há casos dos envolvidos chegarem bastante alteradas. “Essas situações exigem uma sensibilidade especial, quando as audiências são remarcadas para que as pessoas compareçam com os ânimos menos exaltados”, completa a delegada.
“A reclamação de muitos dos envolvidos é de que parou, mas não avistou a aproximação de outros veículos”, exemplifica a delegada Laiza Rigato, do NECRIM. |
Fonte: http://www.sigamais.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário