Atividade não se trata de exploração ou criação de poços.
Ações envolverão, pelo menos, sete cidades do Oeste Paulista.
Estudo foi apresentado a prefeitos do Oeste Paulista durante reunião em Presidente Venceslau (Foto: Prefeitura de Presidente Venceslau/Divulgação) |
Há blocos demarcados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), que indicam a probabilidade de existência de petróleo na região. Com isso, a empresa realizará a pesquisa para identificar a formação de hidrocarboneto e levantar dados sobres possíveis locais. Após, as informações são vendidas para empresas que tenham interesse em explorar determinado ponto. A base de apoio da empresa foi instalada em Presidente Venceslau.
Os trabalhos de campo deverão ter início em fevereiro. Entre os equipamentos utilizados, estão os sismógrafos, que registrarão os dados do subsolo pesquisado. A área em análise abrange cidades como Presidente Venceslau, Caiuá, Piquerobi, Santo Anastácio, Ribeirão dos Índios, Emilianópolis e Mirante do Paranapanema.
Reunião
No encontro, foi exposto pela empresa como é realizada a exploração sísmica, bem como todos os dados relacionados ao estudo e o objetivo final do trabalho. Os representantes esclareceram que o trabalho é executado com equipamentos de precisão e de alta tecnologia, com o objetivo de mitigar ou zerar a ocorrência de danos aos bens particulares, razão pela qual estão sendo realizadas vistorias antes e depois nos imóveis urbanos e na zona rural.
Também foi colocado que o trabalho gerará mão de obra nas cidades da região e esperam que o estudo inicial resulte num projeto maior (geofísico), que seria conduzido por outras empresas que, eventualmente, poderão construir poços para prospecção de petróleo. A empresa assegura que os abalos sísmicos são moderados de modo a não provocar danos.
Nas áreas urbanas serão colocados sensores de modo que não danifique o pavimento das vias públicas, havendo a recomposição do estado anterior com eliminação de numeração e eventuais pequenas fissuras. A empresa explicou que a aquisição sísmica é usada para definir a forma e distribuição das camadas interiores do subsolo. Método utilizado para definição de estruturas de potencial de acumulação hidrocarbonetos (petróleo e gás), onde se confirma se há ou não petróleo.
As atividades de vibração ocorrerão, em sua maioria, nas estradas rurais. Durante as operações de vibração em estradas, a Wellfield disponibilizará escolta (batedores) para aumentar a segurança e orientar o tráfego de veículos. As atividades de vibração não causam danos ao solo, à fauna e flora.
Estudo foi apresentado a prefeitos do Oeste Paulista durante reunião em Presidente Venceslau (Foto: Prefeitura de Presidente Venceslau/Divulgação) |
Na reunião, a empresa ainda apresentou as licenças para que as atividades possam ser realizadas. Os documentos foram expedidos pelos órgãos competentes, como Departamento de Estradas e Rodagem (DER) e Agência Nacional do Petróleo (ANP). A Wellfield se comprometeu com a sustentabilidade e meio ambiente, com respeito à fauna e flora, com o não corte de árvores, que resíduos e afluentes serão destinados corretamente, com o incentivo à coleta seletiva e com o respeito à cultura e costumes da comunidade do local.
Também houve comprometimento de que a técnica utilizada e a responsabilidade estão asseguradas e que não haverá danos a particulares.
O prefeito Jorge Duran, de Presidente Venceslau, sugeriu que, na execução das obras, um agente público de cada município acompanhe o serviço. O representante da empresa, Paulino Stedile, concordou com a sugestão e foi deliberado que um técnico de cada município acompanhará a execução e a recomposição de buracos e/ou outras consequências oriundas das ações para a realização do estudo.
Duran ressaltou que a finalidade da empresa é petróleo e não gás de xisto, como se chegou a ventilar através de boatos.
A empresa acrescentou que já fez esclarecimento inclusive ao Comitê de Bacias Hidrográficas do Pontal do Paranapanema. Também salientou que a exploração de gás de xisto tem vedações legais e, portanto, não há correlação do estudo ora realizado com essa exploração ilegal de gás de xisto.
A reunião foi realizada no gabinete do prefeito venceslauense e contou com a presença dos prefeitos José Amauri Lenzoni, de Ribeirão dos Índios, Roberto Volpi e seu vice-prefeito Franklin Ferreira Sanches, de Santo Anastácio, Valdir Aparecido Lopes e seu vice-prefeito Augusto de Brito, de Piquerobi, e Ailton Cesar Herling, de Teodoro Sampaio.
Além dos prefeitos, participaram da reunião os representantes da empresa Wellfield Serviços Geofísico do Brasil Ltda., Márcio Matuoka e Guilherme Betoni, da Topografia, Paulino Stedile, Chefe de Equipe, e Sanderson Marinelli Júnior, coordenador de Permissão.
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