Durante a tarde desta sexta-feira (27) cerca de 50 professoras da Rede Municipal de Educação, em Lucélia, realizam uma “manifestação pacífica” contra a retirada de uma gratificação de 30% nos salários, determinada pela Administração Carlos Ananias Júnior.
As educadoras fizeram uma caminhada de protesto até chegarem, primeiro, na Secretaria de Educação do Município, depois, na Prefeitura e, por último, no Departamento Municipal de Recursos Humanos.
Elas usavam nariz de palhaço, apitos, roupas preás e empunhavam cartazes que diziam: “Queremos ser ouvidas”, “Professor desvalorizado, Educação em decadência”, “Também temos compromissos, Também temos família”, “Cadê o respeito por nós, educadores?”.
Segundo as organizadoras da manifestação relataram à reportagem do Jornal Folha Regional, o benefício foi retirado sem consultar os professores, simplesmente informou-se que a partir do pagamento do salário de fevereiro, no 5º dia útil, a gratificação não estará mais disponível.
“Tentamos conversar com representantes da Prefeitura e da Educação Municipal, que chegaram marcar uma reunião, mas quando souberam que iríamos acompanhadas de uma assessoria jurídica (advogado), desmarcaram o encontro na hora, sem qualquer justificativa. Nem com o prefeito conseguimos falar”, contaram as professoras.
O benefício extra, de acordo com as profissionais, era pago pela Prefeitura de Lucélia desde 2005.
“Eles esqueceram que nós temos compromissos financeiros assumidos, tanto no sustento dos nossos lares quanto com bancos e outros credores. E não deram sequer um tempo para nos programarmos financeiramente. Isso é um desrespeito! Vamos definir junto com o nosso advogado o que podemos fazer”, desabafaram as professoras, indignadas.
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