Por SIGA MAIS
Por meio da Assessoria de Imprensa da
Prefeitura de Adamantina, o Departamento de Vigilância Epidemiológica,
vinculado à Secretaria Municipal de Saúde, informa que no dia 14 de
dezembro foi confirmado um novo caso humano de Leishmaniose visceral na
cidade.
Segundo a nota, o paciente é do sexo masculino, 64 anos e morador do bairro Vila Cicma, o qual se encontra em tratamento, internado na Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Adamantina. Com este registro, o município registrou apenas dois casos positivos no ano de 2016.
Sintomas
A Leishmaniose Visceral humana é uma doença caracterizada por febre durante muitos dias, perda de peso, fraqueza, anemia e aumento do fígado e baço. Em casos graves pode aparecer sangramentos. O diagnóstico e tratamento estão disponíveis na rede do Sistema Único de Saúde (SUS).
É uma doença transmitida pelo mosquito-palha ou birigui e nos centros urbanos se torna potencialmente perigosa por causa do grande número de cachorros, que adquirem a infecção e desenvolvem um quadro clínico semelhante ao do homem. Os cães são picados pelo mosquito palha, que transmitem a doença para outros cães e seres humanos.
A doença não é contagiosa nem se transmite diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do mosquito fêmea infectado.
Diagnóstico
O diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações que podem pôr em risco a vida do paciente. Além dos sinais clínicos, existem exames laboratoriais para confirmar o diagnóstico. Entre eles destacam-se os testes sorológicos (Elisa e reação de imunofluorescência), e de punção da medula óssea para detectar a presença do parasita e de anticorpos.
É de extrema importância estabelecer o diagnóstico diferencial, porque os sintomas da leishmaniose visceral são muito parecidos com os da malária, esquistossomose, doença de Chagas, febre tifóide, etc.
Tratamento
Ainda não foi desenvolvida uma vacina contra a leishmaniose visceral, que pode ser curada nos homens, mas não nos animais.
Os antimoniais pentavalentes, por via endovenosa, são as drogas mais indicadas para o tratamento da leishmaniose, apesar dos efeitos colaterais adversos.
Em segundo lugar, está a anfotericina B, cujo inconveniente maior é o alto preço do medicamento. Uma nova droga, a miltefosina, por via oral, tem-se mostrado eficaz no tratamento dessa moléstia.
A regressão dos sintomas é sinal de que a doença foi pelo menos controlada, uma vez que pode recidivar até seis meses depois de terminado o tratamento.
Recomendações
* Mantenha a casa limpa e o quintal livre dos criadores de insetos. O mosquito-palha vive nas proximidades das residências, preferencialmente em lugares úmidos, mais escuros e com acúmulo de material orgânico. Ataca nas primeiras horas do dia ou ao entardecer;
* Coloque telas nas janelas e embale sempre o lixo;
* Cuide bem da saúde do seu cão. Ele poderá transformar-se num reservatório doméstico do parasita que será transmitido para pessoas próximas e outros animais não diretamente, mas por meio da picada do mosquito vetor da doença, quando ele se alimenta do sangue infectado de um hospedeiro e inocula a Leishmania em pessoas ou animais sadios que desenvolvem a doença.
Fonte: www.portalregional.net.br
Segundo a nota, o paciente é do sexo masculino, 64 anos e morador do bairro Vila Cicma, o qual se encontra em tratamento, internado na Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Adamantina. Com este registro, o município registrou apenas dois casos positivos no ano de 2016.
Sintomas
A Leishmaniose Visceral humana é uma doença caracterizada por febre durante muitos dias, perda de peso, fraqueza, anemia e aumento do fígado e baço. Em casos graves pode aparecer sangramentos. O diagnóstico e tratamento estão disponíveis na rede do Sistema Único de Saúde (SUS).
É uma doença transmitida pelo mosquito-palha ou birigui e nos centros urbanos se torna potencialmente perigosa por causa do grande número de cachorros, que adquirem a infecção e desenvolvem um quadro clínico semelhante ao do homem. Os cães são picados pelo mosquito palha, que transmitem a doença para outros cães e seres humanos.
A doença não é contagiosa nem se transmite diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do mosquito fêmea infectado.
Diagnóstico
O diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações que podem pôr em risco a vida do paciente. Além dos sinais clínicos, existem exames laboratoriais para confirmar o diagnóstico. Entre eles destacam-se os testes sorológicos (Elisa e reação de imunofluorescência), e de punção da medula óssea para detectar a presença do parasita e de anticorpos.
É de extrema importância estabelecer o diagnóstico diferencial, porque os sintomas da leishmaniose visceral são muito parecidos com os da malária, esquistossomose, doença de Chagas, febre tifóide, etc.
Tratamento
Ainda não foi desenvolvida uma vacina contra a leishmaniose visceral, que pode ser curada nos homens, mas não nos animais.
Os antimoniais pentavalentes, por via endovenosa, são as drogas mais indicadas para o tratamento da leishmaniose, apesar dos efeitos colaterais adversos.
Em segundo lugar, está a anfotericina B, cujo inconveniente maior é o alto preço do medicamento. Uma nova droga, a miltefosina, por via oral, tem-se mostrado eficaz no tratamento dessa moléstia.
A regressão dos sintomas é sinal de que a doença foi pelo menos controlada, uma vez que pode recidivar até seis meses depois de terminado o tratamento.
Recomendações
* Mantenha a casa limpa e o quintal livre dos criadores de insetos. O mosquito-palha vive nas proximidades das residências, preferencialmente em lugares úmidos, mais escuros e com acúmulo de material orgânico. Ataca nas primeiras horas do dia ou ao entardecer;
* Coloque telas nas janelas e embale sempre o lixo;
* Cuide bem da saúde do seu cão. Ele poderá transformar-se num reservatório doméstico do parasita que será transmitido para pessoas próximas e outros animais não diretamente, mas por meio da picada do mosquito vetor da doença, quando ele se alimenta do sangue infectado de um hospedeiro e inocula a Leishmania em pessoas ou animais sadios que desenvolvem a doença.
Fonte: www.portalregional.net.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário