sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Jornalista da UniFAI elabora pesquisa de Mestrado com análise sobre estrutura midiática e o que está por trás dela


De licença da UniFAI desde julho para se dedicar à pesquisa,
Priscila Caldeira voltará às atividades na Instituição em março de 2017

Por Daniel Torres

Priscila no XIII Congresso Latino-americano de

 Pesquisadores da Comunicação (com sigla ALAIC 2016), 

A fim de se aprimorar na carreira profissional, a jornalista Priscila Santana Caldeira, que integra a Central de Comunicação do Centro Universitário de Adamantina (UniFAI), se licenciou temporariamente de suas atividades na Instituição para se dedicar no Mestrado Acadêmico do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (FAAC) da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), Câmpus de Bauru, ao qual ingressou há algum tempo.

E a dedicação ao curso já rendeu resultados bastante positivos, que puderam ser apresentados em congressos dentro e fora do país por meio da exposição do assunto por ela pesquisado no âmbito dos estudos do Mestrado.

No início de outubro, Priscila marcou presença no XIII Congreso Latinoamericano de Investigadores de la Comunicación (Congresso Latino-americano de Pesquisadores da Comunicação, com sigla ALAIC 2016), realizado na Universidad Autónoma Metropolitana (UAM) da Cidade do México. “[Essa participação] foi importante por se tratar de um espaço privilegiado para a apresentação de estudos de pesquisadores do campo da Comunicação. O diálogo sobre a pesquisa em Jornalismo, além de incentivar o exercício da produção e discussão acadêmicas, assume relevância para a formação científico-pedagógica”, avaliou a jornalista.

O trabalho apresentado e que faz parte de sua pesquisa para a tese de Mestrado teve como título “As imagens da ‘Batalha do Centro Cívico’ na Folha de São Paulo e no Brasil de Fato”. “O resumo consistiu de uma análise das fotografias dos jornais Folha de São Paulo e Brasil de Fato sobre o movimento grevista dos servidores públicos do estado do Paraná, especificamente no dia 29 de abril de 2015 – conhecido por ‘Batalha/Massacre do Centro Cívico’. Houve repressão por parte da Polícia Militar aos servidores em greve, contrários à aprovação do projeto de lei que alteraria o regime de previdência daquele Estado”, relatou Priscila.

Priscila no XIII Congresso Latino-americano de
 Pesquisadores da Comunicação (com sigla ALAIC 2016), 
Também em outubro, ela participou do IV Congresso de Pesquisa Científica da UniFAI (CPCFAI 2016), no qual abordou o mesmo assunto apresentado no México, mas com pequenas alterações no recorte da pesquisa (resumo expandido).  

“Ter a oportunidade de apresentar o trabalho no CPCFAI permitiu o intercâmbio de conhecimentos com professores da mesma área, porém de cursos diversos, além de estudantes dos ensinos Médio, Técnico e Superior. O resumo expandido contribuiu para gerar reflexão sobre a construção de sentido da cobertura fotográfica de diferentes veículos de comunicação (mídia de massa versus imprensa alternativa) em ações da sociedade civil organizada”, explicou.

Segundo Priscila, o objetivo da pesquisa elaborada por ela é mostrar ao cidadão como funciona a estrutura midiática e o que está por trás dela. “À medida que se conhece a produção do discurso jornalístico, torna-se possível um olhar crítico para o conteúdo que é publicado. Nesse sentido, os cidadãos devem cobrar uma pluralidade da mídia. Um caminho para que isso ocorra é a imprensa alternativa, que luta para conseguir visibilidade a grupos e discussões que não são contemplados pela mídia de massa”, concluiu.

De licença da UniFAI desde julho, Priscila Caldeira voltará às atividades na Instituição em março de 2017, quando terá passado o período mais intenso de produção de sua pesquisa de Mestrado.


Fotos: Arquivo Pessoal
Fonte: Assessoria de Imprensa - FAI

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