domingo, 10 de junho de 2018

(Adamantina) Os Sinos da Igreja Matriz de Santo Antônio voltarão a tocar

Por Erivaldo Lopes


Em fase de manutenção, tanto os sinos quanto o relógio de quatro faces estão parados desde 11 de maio deste ano, por apresentar um problema técnico que faz o relógio atrasar mais de uma hora, em um espaço de tempo entre 3 dias e uma semana.
Um estudo para tentar detectar o problema está sendo feito, mas ainda não existe um prazo determinado para retornar a funcionar.
O relógio que no início era de controle analógico, no ano de 2001 depois de apresentar uma série de problemas ele ficou parado por um longo período de tempo.
Uma tentativa de automação foi feita no ano de 2005, porém sem grande sucesso, uma segunda tentativa foi feita no final do mesmo ano, desta vez tendo garantido seu funcionamento até o presente momento.
“Muitas pessoas ainda se orientam pelo badalar dos sinos e também pelos mostradores do relógio, eles são uma referência para a cidade”, nos disse Joaquim Sichieri, Coordenador do Conselho Administrativo da Matriz de Santo Antônio.
Atualmente os sinos tocam das 6 horas da manhã até às 22 horas, a medida foi tomada para evitar incômodos para a vizinhança que mora bem próximo da Matriz.
A VERDADE DO RELÓGIO
A Igreja Matriz de Santo Antônio foi construída na década de 1950, tendo sua estrutura física edificada entre os anos de 1953 e 1954, sendo o pároco na época Monsenhor Luso da Cunha Somas. Em junho de 1954 o bispo D. Hugo Bressane de Araujo, benzia a nova Matriz.
Ao longo dos anos vários padres que passaram pela paróquia, ajudados por muitos leigos, foram completando os acabamentos necessários, que, devido às proporções gigantescas, levou-se muito tempo.
Veio a construção da torre e com ela a aquisição e instalação do relógio, colocado nos quatro lados da mesma.
A manutenção dele estava a cargo da paróquia que, por ser onerosa, solicitou através de um ofício assinado pelo então presidente da Comissão de Obras, Antonio Cescon e pelo secretário Benedicto Barreto em 09/03/1959, no qual pedia à Câmara Municipal a “instituição de uma Lei que autorize a obrigação da Prefeitura Municipal fazer face às despesas de manutenção do relógio”. Na justificativa dizia: “compreendendo que o relógio automático instalado na torre do Santuário , é inegavelmente uma obra pública de grande utilidade como também do embelezamento da cidade, cuja obra ocasiona despesas contínua de consumo de força e luz e sua conservação que esta Comissão vem custeando até o presente, mas tratando-se de uma organização temporária, que cumprida sua missão se dissolverá”
Naquela oportunidade, a Câmara Municipal aprovou o pedido e fez a Lei de nº 513 que foi promulgada em 28/12/1959 pelo então prefeito Cônego João Baptista de Aquino.
(transcrito do documento original fornecido pela Igreja Matriz de Santo Antônio)
Agradecimentos ao site No click com o Senhor por ceder as fotos
Erivaldo Lopes
Jornalista


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