Após acidente, touro foi transferido para Hospital Veterinário de universidade em S. J. do Rio Preto
Touro se feriu durante montaria, foi removido e atendido em Hospital Veterinário de universidade, em São José do Rio Preto, onde foi eutanasiado (Reprodução). |
Durante as provas de montarias em touro, no evento Adamantina Rodeo
Festival, realizado semana passada na cidade, um touro fraturou as duas
patas traseiras e o caso reacendeu a polêmica em torno dos rodeios.
O caso ocorreu na quinta-feira (14), no transcurso das montarias. Depois da lesão as provas foram temporariamente suspensas até a remoção do animal, para o fundo dos bretes, onde foram prestados os atendimentos iniciais imediatos pela médica veterinária do evento, Najla Raquel Garib.
A remoção do animal da arena ao fundo dos bretes se deu pela ação da equipe que trabalhava naquela noite. As imagens gravadas pelo público, no evento, mostram que o animal foi arrastado, puxado pelo rabo, e com o auxílio de uma corda. Simultaneamente a médica veterinária providenciou os medicamentos e iniciou a sedação do animal, promovendo assim os procedimentos iniciais de cuidados ao touro.
Após ser sedado e estabilizado, a organização e a médica veterinária decidiram pela remoção do animal para uma estrutura com maior suporte, sendo decidido pela sua transferência ao Hospital Veterinário da UNIRP, em São José do Rio Preto.
A partir daí, foi emitida a Guia de Trânsito Animal (GTA), dentro do que determina a legislação vigente, culminando com sua transferência. “Ele foi transportado em uma prancha de madeira, imobilizado, sedado. Foi colocado no veículo com guindaste, sem qualquer forma de sofrimento ou de falta de cuidados. Eu acompanhei a viagem toda. Em 23 anos de profissão nunca vi uma situação como essa. E a equipe do hospital ficou surpresa com todo o acompanhamento”, disse a veterinária.
No atendimento junto ao Hospital Veterinário, o animal passou por exames complementares, raio-x e foi submetido a uma eutanásia, modelo de abate sem sofrimento animal.
O caso ocorreu na quinta-feira (14), no transcurso das montarias. Depois da lesão as provas foram temporariamente suspensas até a remoção do animal, para o fundo dos bretes, onde foram prestados os atendimentos iniciais imediatos pela médica veterinária do evento, Najla Raquel Garib.
A remoção do animal da arena ao fundo dos bretes se deu pela ação da equipe que trabalhava naquela noite. As imagens gravadas pelo público, no evento, mostram que o animal foi arrastado, puxado pelo rabo, e com o auxílio de uma corda. Simultaneamente a médica veterinária providenciou os medicamentos e iniciou a sedação do animal, promovendo assim os procedimentos iniciais de cuidados ao touro.
Após ser sedado e estabilizado, a organização e a médica veterinária decidiram pela remoção do animal para uma estrutura com maior suporte, sendo decidido pela sua transferência ao Hospital Veterinário da UNIRP, em São José do Rio Preto.
A partir daí, foi emitida a Guia de Trânsito Animal (GTA), dentro do que determina a legislação vigente, culminando com sua transferência. “Ele foi transportado em uma prancha de madeira, imobilizado, sedado. Foi colocado no veículo com guindaste, sem qualquer forma de sofrimento ou de falta de cuidados. Eu acompanhei a viagem toda. Em 23 anos de profissão nunca vi uma situação como essa. E a equipe do hospital ficou surpresa com todo o acompanhamento”, disse a veterinária.
No atendimento junto ao Hospital Veterinário, o animal passou por exames complementares, raio-x e foi submetido a uma eutanásia, modelo de abate sem sofrimento animal.
Rodeio acontece desde a década de 80 em Adamantina
A organização do evento destaca que sua realização atendeu todas as
normas vigentes, junto aos órgãos oficiais. A veterinária destaca também
que todos os equipamentos da montaria e condições do boi foram
analisados antes da prova. O caso foi definido como uma fatalidade,
sendo o único registro desde 2016, quando os atuais organizadores
passaram a realizar o evento na cidade. As provas de rodeio em
Adamantina acontecem desde o começo da década de 80, sendo realizadas
por diversos organizadores, ao longo da história.
Repercussão
O caso reascendeu a discussão sobre rodeios e ganhou repercussão
nacional, sobretudo por ativistas de proteção animal, personalidades e
ONGs, que aproveitam o episódio para retomar pedidos de proibição dos
rodeios.
Em sua página no Facebook, com mais de 2,7 milhões de seguidores, atriz Luísa Mell considerou a situação um ato cruel. "Rodeio é crueldade, é violência, é covardia e exploração!”. Ela é uma das mais conhecidas ativistas de causas animais no país.
O portal Vista-se, um dos maiores voltados ao público vegano expôs que o caso não pode ser tratado como acidente. “Quando uma pessoa decide obrigar um animal a participar de uma competição como essa, assume o risco de que tragédias assim aconteçam”, publicou.
Em sua página no Facebook, com mais de 2,7 milhões de seguidores, atriz Luísa Mell considerou a situação um ato cruel. "Rodeio é crueldade, é violência, é covardia e exploração!”. Ela é uma das mais conhecidas ativistas de causas animais no país.
O portal Vista-se, um dos maiores voltados ao público vegano expôs que o caso não pode ser tratado como acidente. “Quando uma pessoa decide obrigar um animal a participar de uma competição como essa, assume o risco de que tragédias assim aconteçam”, publicou.
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