Imagens de câmeras ajudarão na investigação. Rapaz ferido será transferido para Ribeirão Preto.
A Polícia Civil (PC) e a Polícia Militar (PM) deverão apurar, por meios
de inquéritos civil e militar, a confusão gerada a partir de uma briga
entre torcedores na noite do último domingo (27), nas comemorações do
Campeonato Brasileiro (reveja aqui).
O palco da confusão foi o cruzamento da Avenida Rio Branco com a Avenida Santo Antônio, onde, inicialmente, um homem foi agredido, em razão de brigas anteriores entre as partes. Inclusive, segundo a PM, as pessoas envolvidas na confusão, nas comemorações do futebol, haviam brigado na madrugada do mesmo domingo, quando a Polícia foi acionada para atender essa ocorrência. Assim, uma briga anterior foi levada para as ruas, expondo outras pessoas a riscos e desencadeando problemas ainda maiores.
Para conter a confusão, a PM utilizou spray de pimenta e bombas de gás lacrimogênio, o que causou reação imediata, no próprio local, e depois, nas redes sociais. Houve relatos de feridos, além daqueles que foram apresentados pela PM no plantão da Polícia Civil. Oficialmente, são cinco pessoas identificadas como vítimas e outras quatro identificadas como vítimas e agressoras. Entre os nove envolvidos, quatro são policiais militares.
Ainda no plantão da Polícia Civil, houve confusão entre os torcedores presos, que estavam bastante exaustados e alguns aparentando estar alcoolizados, exigindo uma nova intervenção policial no local. Um banco foi danificado, mas reparado em seguida, o que descaracterizou dano ao patrimônio público, e poderia ensejar prisão em flagrante aos envolvidos.
Depois de ouvidos, todos os envolvidos na confusão foram liberados e deverão responder ao inquérito policial, que tramita junto ao Núcleo Especial Criminal (Necrim). Já os PM, deverão ser submetidos ao inquérito policial militar, a ser instaurado pela corporação.
O palco da confusão foi o cruzamento da Avenida Rio Branco com a Avenida Santo Antônio, onde, inicialmente, um homem foi agredido, em razão de brigas anteriores entre as partes. Inclusive, segundo a PM, as pessoas envolvidas na confusão, nas comemorações do futebol, haviam brigado na madrugada do mesmo domingo, quando a Polícia foi acionada para atender essa ocorrência. Assim, uma briga anterior foi levada para as ruas, expondo outras pessoas a riscos e desencadeando problemas ainda maiores.
Para conter a confusão, a PM utilizou spray de pimenta e bombas de gás lacrimogênio, o que causou reação imediata, no próprio local, e depois, nas redes sociais. Houve relatos de feridos, além daqueles que foram apresentados pela PM no plantão da Polícia Civil. Oficialmente, são cinco pessoas identificadas como vítimas e outras quatro identificadas como vítimas e agressoras. Entre os nove envolvidos, quatro são policiais militares.
Ainda no plantão da Polícia Civil, houve confusão entre os torcedores presos, que estavam bastante exaustados e alguns aparentando estar alcoolizados, exigindo uma nova intervenção policial no local. Um banco foi danificado, mas reparado em seguida, o que descaracterizou dano ao patrimônio público, e poderia ensejar prisão em flagrante aos envolvidos.
Depois de ouvidos, todos os envolvidos na confusão foram liberados e deverão responder ao inquérito policial, que tramita junto ao Núcleo Especial Criminal (Necrim). Já os PM, deverão ser submetidos ao inquérito policial militar, a ser instaurado pela corporação.
Na Polícia Civil, o inquérito policial foi instaurado ontem (30), e
tramita junto ao Núcleo Especial Criminal (Necrim), presidido pela
delegada Laiza Fernanda Rigatto Andrade. As informações que subsidiam a
instauração do inquérito pela Polícia Civil estão no boletim de
ocorrência (BO), realizado na noite da confusão. Serão investigadas as
vias de fato, autores das lesões e do desacato à autoridade, entre
outras situações.
Segundo a delegada, trata-se de uma apuração complexa, pelas circunstâncias do ocorrido, bem como pelo número de pessoas envolvidas. De acordo com o BO que inicialmente subsidia o inquérito, há cinco vítimas relacionadas, que formalmente apresentaram relatos de terem sido agredidas, e outras quatro pessoas são arroladas como vítimas e agressores, por terem se ferido e também praticado agressões. Entre os nove citados no BO, há quatro policiais militares.
Com a instauração do inquérito, a Polícia Civil vai intimar todas as partes envolvidas na ocorrência, e mencionadas no BO, para colher os depoimentos. Outras pessoas eventualmente também poderão ser intimadas a depor.
A Polícia Civil deverá juntar, também, os laudos dos exames de corpo delito das vítimas, com o dimensionamento as lesões, o que também será determinante para mensurar o impacto das medidas adotadas na contenção da briga. As requisições para realização desses exames já foram expedidas pela autoridade policial, que aguarda agora a recepção dos laudos.
Também deverão ser usadas imagens de vídeo, gravadas por torcedores presentes à comemoração, e por câmeras das empresas, na região do conflito. Um dos desafios é identificar a origem das agressões, e quem são os agressores, podendo assim individualizar as responsabilidades de cada um dos envolvidos.
O inquérito da Polícia Civil tem 30 dias para ser concluído, mas na impossibilidade de finalizar a investigação dentro desse período, a delegada adiantou que poderá requisitar um prazo ampliado, junto ao Poder Judiciário. Como uma das vítimas teve lesões mais graves (veja abaixo), é possível que o laudo do exame de corpo delito, que deve descrever as consequências do ferimento, demore um pouco mais para ser expedido.
A delegada destacou que possa haver outras pessoas que se configurem como vítima, e que ainda não procuraram a polícia para registro da agressão. Nesse caso, qualquer nova vítima, ainda não identificada nos autos, pode procurar o Necrim e formalizar sua queixa, que será incorporada à investigação.
Finalizado o inquérito, o mesmo será submetido à apreciação do Ministério Público e do Poder Judiciário, que definirão as penalidades, dentro da responsabilidade de cada um dos envolvidos.
Sobre a investigação, a delegada destacou que os fatos serão apurados como um todo, inclusive a conduta da PM, que poderá, eventualmente, ter outros desdobramentos, junto à própria corporação, sua Corregedoria, Ministério Público Militar e Tribunal de Justiça Militar. Já os torcedores poderão ser responsabilizados, também, se for comprovada responsabilidade dos mesmos nas agressões.
Segundo a delegada, trata-se de uma apuração complexa, pelas circunstâncias do ocorrido, bem como pelo número de pessoas envolvidas. De acordo com o BO que inicialmente subsidia o inquérito, há cinco vítimas relacionadas, que formalmente apresentaram relatos de terem sido agredidas, e outras quatro pessoas são arroladas como vítimas e agressores, por terem se ferido e também praticado agressões. Entre os nove citados no BO, há quatro policiais militares.
Com a instauração do inquérito, a Polícia Civil vai intimar todas as partes envolvidas na ocorrência, e mencionadas no BO, para colher os depoimentos. Outras pessoas eventualmente também poderão ser intimadas a depor.
A Polícia Civil deverá juntar, também, os laudos dos exames de corpo delito das vítimas, com o dimensionamento as lesões, o que também será determinante para mensurar o impacto das medidas adotadas na contenção da briga. As requisições para realização desses exames já foram expedidas pela autoridade policial, que aguarda agora a recepção dos laudos.
Também deverão ser usadas imagens de vídeo, gravadas por torcedores presentes à comemoração, e por câmeras das empresas, na região do conflito. Um dos desafios é identificar a origem das agressões, e quem são os agressores, podendo assim individualizar as responsabilidades de cada um dos envolvidos.
O inquérito da Polícia Civil tem 30 dias para ser concluído, mas na impossibilidade de finalizar a investigação dentro desse período, a delegada adiantou que poderá requisitar um prazo ampliado, junto ao Poder Judiciário. Como uma das vítimas teve lesões mais graves (veja abaixo), é possível que o laudo do exame de corpo delito, que deve descrever as consequências do ferimento, demore um pouco mais para ser expedido.
A delegada destacou que possa haver outras pessoas que se configurem como vítima, e que ainda não procuraram a polícia para registro da agressão. Nesse caso, qualquer nova vítima, ainda não identificada nos autos, pode procurar o Necrim e formalizar sua queixa, que será incorporada à investigação.
Finalizado o inquérito, o mesmo será submetido à apreciação do Ministério Público e do Poder Judiciário, que definirão as penalidades, dentro da responsabilidade de cada um dos envolvidos.
Sobre a investigação, a delegada destacou que os fatos serão apurados como um todo, inclusive a conduta da PM, que poderá, eventualmente, ter outros desdobramentos, junto à própria corporação, sua Corregedoria, Ministério Público Militar e Tribunal de Justiça Militar. Já os torcedores poderão ser responsabilizados, também, se for comprovada responsabilidade dos mesmos nas agressões.
Na PM, segundo o comandante da 2ª Cia do 25º Batalhão da Polícia
Militar do Interior (BPM/I), capitão Julio Romagnoli, a instauração do
inquérito policial militar depende da recepção de alguns documentos,
entre os quais, os laudos do exame de corpo delito das vítimas. Mas o
expediente deverá ser instaurado, para apurar, no âmbito da PM, a
atuação dos policiais militares.
O capitão Júlio destaca que a conduta, dentro da corporação, pela apuração dos fatos, se desenvolverá com total transparência e isenção, e seguirá os procedimentos previstos no conjunto de normas que regem a atividade da Polícia Militar do Estado de São Paulo. A apuração deverá ser presidida por um oficial superior ao comandante local da PM.
Todavia, o comandante reforça que a conduta dos policiais, no último domingo, como um todo, foi acertada e atingiu os objetivos, Ele estava no local e presidiu a operação. Todavia, a apuração interna vai verificar se houve, eventualmente, alguma conduta isolada, praticada por algum policial, que viole as normas de conduta no exercício da profissão. Se positivo, serão aplicadas as responsabilidades cabíveis ao caso.
Capitão Júlio explicou que a intervenção policial, pelo modo como ocorreu, se desenvolveu dentro do protocolo, para situações dessa natureza. No domingo, após identificada a briga, foi usado spray de pimenta dirigido os agressores, o que surtiu efeito. Porém, houve uma comoção dos demais torcedores, contra a conduta da PM, e isso acabou tendo a adesão de mais pessoas, que passaram a investir contra os policiais, arremessando latas de bebidas, promovendo golpes (voadoras) e outras formas de agressão física, além dos xingamentos e desacato, o que se intensificou.
Depois do spray de pimenta, o segundo recurso, nesse caso, foi o emprego de bomba de gás lacrimogênio, que provoca grande irritação nas vias respiratórias e olhos, e objetiva dispersar a multidão. “O emprego do agente químico é uma prioridade dentro do procedimento padrão para situações dessa natureza”, explica o comandante. Outros recursos, como tonfas, cacetetes, disparos de efeito moral e disparos de arma de fogo, só são usados, nesse contexto, caso os agentes químicos não tragam os resultados esperados na operação.
Depois do emprego do gás lacrimogênio, segundo o capitão Júlio, cerca de 80% do público presente se dispersou, dentro dos objetivos da medida. Quem ficou, por sua vez, segundo o comandante, investiu contra os policiais. Ele assegurou que não houve emprego de balas de borracha ou armas de fogo. Houve relato de pessoa lesionada, publicado na internet, pode ter sido decorrente do acionamento das bombas de gás lacrimogênio, cujo dispositivo dispensa fragmentos.
O comandante local da PM rebateu assim as críticas geradas nas redes sociais, de que a conduta foi despreparada. “Pelo contrário: se estivéssemos despreparados, o cenário poderia ter sido pior”, explica. “No geral, a ação foi dentro das normas. Se houve ações isoladas, isso vai ser apurado”, completou.
O capitão Júlio destaca que a conduta, dentro da corporação, pela apuração dos fatos, se desenvolverá com total transparência e isenção, e seguirá os procedimentos previstos no conjunto de normas que regem a atividade da Polícia Militar do Estado de São Paulo. A apuração deverá ser presidida por um oficial superior ao comandante local da PM.
Todavia, o comandante reforça que a conduta dos policiais, no último domingo, como um todo, foi acertada e atingiu os objetivos, Ele estava no local e presidiu a operação. Todavia, a apuração interna vai verificar se houve, eventualmente, alguma conduta isolada, praticada por algum policial, que viole as normas de conduta no exercício da profissão. Se positivo, serão aplicadas as responsabilidades cabíveis ao caso.
Capitão Júlio explicou que a intervenção policial, pelo modo como ocorreu, se desenvolveu dentro do protocolo, para situações dessa natureza. No domingo, após identificada a briga, foi usado spray de pimenta dirigido os agressores, o que surtiu efeito. Porém, houve uma comoção dos demais torcedores, contra a conduta da PM, e isso acabou tendo a adesão de mais pessoas, que passaram a investir contra os policiais, arremessando latas de bebidas, promovendo golpes (voadoras) e outras formas de agressão física, além dos xingamentos e desacato, o que se intensificou.
Depois do spray de pimenta, o segundo recurso, nesse caso, foi o emprego de bomba de gás lacrimogênio, que provoca grande irritação nas vias respiratórias e olhos, e objetiva dispersar a multidão. “O emprego do agente químico é uma prioridade dentro do procedimento padrão para situações dessa natureza”, explica o comandante. Outros recursos, como tonfas, cacetetes, disparos de efeito moral e disparos de arma de fogo, só são usados, nesse contexto, caso os agentes químicos não tragam os resultados esperados na operação.
Depois do emprego do gás lacrimogênio, segundo o capitão Júlio, cerca de 80% do público presente se dispersou, dentro dos objetivos da medida. Quem ficou, por sua vez, segundo o comandante, investiu contra os policiais. Ele assegurou que não houve emprego de balas de borracha ou armas de fogo. Houve relato de pessoa lesionada, publicado na internet, pode ter sido decorrente do acionamento das bombas de gás lacrimogênio, cujo dispositivo dispensa fragmentos.
O comandante local da PM rebateu assim as críticas geradas nas redes sociais, de que a conduta foi despreparada. “Pelo contrário: se estivéssemos despreparados, o cenário poderia ter sido pior”, explica. “No geral, a ação foi dentro das normas. Se houve ações isoladas, isso vai ser apurado”, completou.
A delegada Laiza Fernanda Rigatto Andrade disse ao SIGA MAIS que já
expediu ordem de serviço, requisitando imagens gravadas por empresas,
instaladas na região do conflito. Essas imagens permitirão identificar a
origem da confusão e visualizar, também, todo o desenrolar do conflito.
As imagens distribuídas pelas redes sociais também subsidiarão a
investigação.
Ela revelou que foram identificados três estabelecimentos que gravaram as imagens, dentro da rotina da segurança patrimonial desses locais. Dessas, uma já disponibilizou os vídeos, que já foram assistidos pela delegada e sua equipe. O primeiro vídeo, em questão, traz claramente o início da confusão, entre os torcedores, e todos os desdobramentos que se deram a partir de então. “A PM agiu para conter a confusão, iniciada por um problema particular, entre os rapazes, que se encontraram na rua”, relata a delegada.
O comandante da PM também aposta nas imagens de vídeo, que poderão revelar com clareza toda a dinâmica da confusão. Segundo ele, foram três núcleos de conflitos, no cruzamento das avenidas Rio Branco e Santo Antônio, que impulsionaram todo o tumulto, no domingo.
Ela revelou que foram identificados três estabelecimentos que gravaram as imagens, dentro da rotina da segurança patrimonial desses locais. Dessas, uma já disponibilizou os vídeos, que já foram assistidos pela delegada e sua equipe. O primeiro vídeo, em questão, traz claramente o início da confusão, entre os torcedores, e todos os desdobramentos que se deram a partir de então. “A PM agiu para conter a confusão, iniciada por um problema particular, entre os rapazes, que se encontraram na rua”, relata a delegada.
O comandante da PM também aposta nas imagens de vídeo, que poderão revelar com clareza toda a dinâmica da confusão. Segundo ele, foram três núcleos de conflitos, no cruzamento das avenidas Rio Branco e Santo Antônio, que impulsionaram todo o tumulto, no domingo.
Vítima mais grave será transferida para Ribeirão Preto
A vítima mais grave da confusão é um rapaz que está internado desde
domingo na Santa Casa de Adamantina, com ferimentos na perna. Segundo
seu irmão, ele teve a perna fraturada em dois lugares e está com o nervo
encavalado, sem melhoras, além de ter recebido oito pontos na cabeça.
O quadro do rapaz gerou preocupação entre seus familiares, que se mobilizaram e conseguiram sua transferência para Ribeirão Preto, onde a mãe dele reside. A tentativa inicial era para Marília, mas não foi encontrada vaga, decidindo assim leva-lo a Ribeirão. A transferência, de ambulância, deve ocorrer por volta da 1h da madrugada de amanhã.
Essa vítima, seu irmão, o pai de ambos e um funcionário se envolveram na confusão e hoje temem represálias, sobretudo pela repercussão do caso. Já constituíram advogado e deverão buscar reparação pelos danos físicos e morais, entre outros.
O quadro do rapaz gerou preocupação entre seus familiares, que se mobilizaram e conseguiram sua transferência para Ribeirão Preto, onde a mãe dele reside. A tentativa inicial era para Marília, mas não foi encontrada vaga, decidindo assim leva-lo a Ribeirão. A transferência, de ambulância, deve ocorrer por volta da 1h da madrugada de amanhã.
Essa vítima, seu irmão, o pai de ambos e um funcionário se envolveram na confusão e hoje temem represálias, sobretudo pela repercussão do caso. Já constituíram advogado e deverão buscar reparação pelos danos físicos e morais, entre outros.
Fonte: www.sigamais.com
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