Com ameaça de transferência de Marcola, divisa MS/SP vive tensão
Correio do Estado (MS)
Desde a posse do governador João Dória, helicópteros, homens fortes e altos de camisa social, usando sempre carros insulfilmados e de semblantes fechados são cada vez mais comuns no dia a dia da população.
São policiais da Rota, a tropa de elite da Polícia Militar paulista de São Paulo.
Com ordem de identificar moradores, visitantes e outras pessoas, o interesse da cúpula da Segurança Pública paulista no município é outro: às margens do Rio Paraná, é passagem da BR-267, faz divisa com Presidente Epitácio, o Mato Grosso do Sul e entrou no estudo de alerta após Dória anunciar o plano de transferir Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do Primeiro Comando da Capital, o PCC, do Presídio 2 de Presidente Venceslau para uma unidade federal.
O PCC controla o tráfico de drogas e armas nas fronteiras do Paraguai e da Bolívia.
É dos vizinhos sul-americanos, por meio do Mato Grosso do Sul, que as autoridades paulistas temem que venha a esperada reação da quadrilha, caso a atual gestão daquele estado cumpra os planos de transferência.
Nos bastidores, o governador paulista já teve duas reuniões com o ministro da Justiça, Sérgio Moro, sobre o assunto.
A transferência de Marcola só não foi consumada por Dória e o presidente Jair Bolsonaro (PSL) porque houve onda de violência em Fortaleza, as acusações contra o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL) e a tragédia de Brumadinho.
A expectativa é que o líder do PCC seja um preso federalizado até março.
http://www.ocnet.com.br/noticias/blog-do-giu/com-ameaca-de-transferencia-de-marcola-divisa-mssp-vive-tensao/?fbclid=IwAR07_JI1lxsqM4p4mYQyn_6WdD2DDhUfmOB-CSkZOIn-15OXP_5dk0DPGLk
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