quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Tupã está a beira de uma nova epidemia de dengue

por Jornal Diário Tupã Jornal Diário Tupã

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A Prefeitura de Tupã, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, atualizou anteontem, segunda-feira,  os casos de dengue notificados neste ano no município.
Até agora, desde 1º de janeiro, os números registrados apontam que a cidade já soma 63 casos de dengue. O Conjunto Habitacional “Antônio Pereira Gaspar” é o bairro com maior número de casos, somando 9 notificações até agora. Em seguida vem a Cohab II, com 8 casos.
Com o aumento do índice de chuvas e as altas temperaturas registradas neste período do ano, por conta do Verão, a população precisa participar mais diretamente da luta contra a proliferação do “Aedes aegypti”. Para isso, é preciso redobrar os cuidados com a presença de água parada, dentro de casa e nos quintais.
Ações intensivas
Enquanto isso, a Secretaria de Saúde desenvolve ações que buscam oferecer medidas preventivas e de controle da proliferação do mosquito “Aedes aegypti”, buscando controlar o atual surto epidêmico. 
Vale destacar que análises laboratoriais do Instituto Adolfo Lutz confirmaram a circulação do vírus de sorotipo 2 da dengue em 19 cidades das regiões Norte e Noroeste do Estado de São Paulo. O risco de uma epidemia de dengue deve colocar todos os tupãenses em estado de alerta geral.
Todas as medidas possíveis estão sendo adotadas pela prefeitura. O objetivo é oferecer medidas preventivas e de controle, buscando manter a proliferação do mosquito “Aedes aegypti” sob controle. Mas sem a participação direta de cada morador, isso será difícil de conseguir. A população precisa cuidar de suas casas, seus quintais e conversar com seus vizinhos. Não dá mais para se falar em controle e prevenção só com o poder público. O trabalho tem de ser realizado com a participação de todos.
As ações de combate ao mosquito também continuam intensificadas principalmente nos locais onde são confirmados casos. As vistorias também continuam em imóveis públicos, empresas e terrenos baldios, eliminando criadouros, realizando a nebulização e orientando a população.
Se não houver uma mobilização intensiva de imediato, a cidade caminha para uma nova epidemia da doença, dentro de curto espaço de tempo.

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