Arthur passou por 27 semanas de quimioterapia e, felizmente, os médicos fecharam seu diagnóstico como curado
Por Drieli Biazom / Diário
Casados
há 7 anos, Roselaine Alves dos Santos Cardoso e Édson Cardoso Júnior,
passaram por momentos difíceis após descobrirem a doença do filho Arthur
Alves dos Santos Cardoso.
O motivo da dor, mas também da alegria, é o pequeno Arthur, primeiro filho do casal e protagonista da história. Quem vê a família bem, hoje, não imagina o sofrimento vivido, relatado pela mãe, que buscou na reportagem uma oportunidade de compartilhar a história de superação de sua família, além de declarar seu agradecimento ao verdadeiro milagre vivido por seu filho, o pequeno Arthur, que mesmo tão novo, com quase 3 anos de idade, venceu o tão temido câncer.
A descoberta
O pequeno Arthur é o primeiro filho do casal. "É um filho muito desejado, nós queríamos muito. Foi tudo normal, com a gravidez e também quando ele nasceu. Mas até um aninho, o Arthur ficava muito internado, tinha muita bronquite e o pediatra de Tupã falava que ele tinha alergia do leite. Então, nós decidimos levá-lo para Marília, em um especialista, para confirmar se ele tinha mesmo problema com leite. E lá, descobrimos que não, ele não tinha problema com leite. Até então, estava tudo bem, ele passava pelas consultas, normal, fez um tratamento, até que em dezembro de 2015, em uma consulta de rotina, o médico pediatra, muito minucioso, sentiu algo estranho na barriguinha dele. Percebemos que naquele momento o médico apertava muito a barriguinha do nosso filho. Então questionamos, e o médico nos disse que podia ser que o baço dele estivesse um pouco aumentado. Depois de 20 dias, no retorno, o médico percebeu novamente que algo estava aumentando e foi pedido um ultrassom abdominal. Ficamos já preocupados, começamos pesquisar. Então, fizemos o ultrassom e levamos para o médico. O médico viu e nos disse que o baço estava normal, só que havia algo estranho no rim dele. Ele disse que o Arthur estava com um nódulo no rim. Aí já sai do consultório sem chão", lembrou.
Quando houve essa primeira descoberta, o pequeno Arthur estava só com 1 aninho e 9 meses. Foi no dia 21 de dezembro de 2015. "Levamos os exames para o médico de Marília. Chegando lá, ele nos disse: ‘fiquem calmos, mas o Arthur está com um tumor no rim’. Para mim, acabou. Já sai chorando, gritando, foi muito sofrimento. Ele foi encaminhado para tomografia na Unimar, e viram que realmente era um tumor no rim. Voltamos para esse médico de Marília, que nos encaminhou para uma oncologista, uma pessoa maravilhosa, abençoada por Deus. Somos evangélicos, cremos em Deus, temos muita fé, e cremos que estava tudo encaminhado, Deus já havia encaminhado tudo, desde o momento em que levamos ele para Marília para fazer os exames do leite, Deus já havia encaminhado", declarou a mãe Roselaine.
Arthur, com apenas três anos, já superou o câncer
O tratamento
Após a descoberta, Arthur foi encaminhado para o setor de oncologia da Santa Casa de Marília. "Na hora que chegamos no setor de oncologia já ficamos muito assustados. Vimos muitas pessoas carecas e, querendo ou não, nossa ficha ainda não havia caído que seria um câncer, um câncer maligno. Passamos pela oncologista, que foi muito sincera com a gente. Ela disse que o Arthur estava com um tumor no rim e, normalmente, esse tumor dá em criança. Chama-se tumor de ‘Wilms’. O Arthur teria que fazer o procedimento todo. Ela disse que o cabelinho dele ia cair, que ele passaria por quimioterapia. Então, começamos a cair na realidade", relatou a mãe.
Arthur chegou a fazer outras tomografias para ver se não haviam tumores em outros órgãos. "Ficamos apavorados. Graças a Deus, só tinha no rim esquerdo", acrescentou a mãe.
Além das quimioterapias, Arthur fez também uma cirurgia para a retirada do rim. A mãe contou ainda que, na segunda quimioterapia, o cabelinho de Arthur já começou a cair. "Foi bem difícil. Ele era muito cabeludinho e ficou bem carequinha mesmo. A gente abraçava ele e o cabelinho ficava na nossa roupa", lembrou.
Arthur descobriu o câncer no dia 21 de dezembro de 2015 e, no dia 12 de fevereiro de 2016, ele fez a cirurgia para retirar o rim esquerdo. "A cirurgia foi bem. O cirurgião também foi muito usado por Deus, tirou todo o tumor. Não aconteceu nada de grave", contou a mãe.
Arthur precisou passar por 27 semanas de quimioterapia. "Foi difícil, às vezes ele vomitava, ficava doentinho, não como adulto, porque criança não sabe, sempre sorrindo, brincando, inocente, às vezes tinha febre, mas nós nunca perdemos a fé, nunca desanimamos, a gente sabia que teríamos a vitória", reforçou.
A cura
Com toda preocupação, Roselaine conta que, apesar de saber das 27 semanas de quimioterapia, não imaginava receber a notícia da médica em novembro de 2016, que mudaria a rotina da família, trazendo agora a alegria de volta. "Quando foi novembro, que voltamos para fazer a quimioterapia, a médica falou para a gente: ‘eu acho que a quimioterapia dele já acabou’. Ela então confirmou que a quimioterapia já havia acabado no dia 19 de outubro, que o Arthur estava curado e poderia ter sua vida normal", relatou.
A mãe do pequeno Arthur explicou que a família ainda volta uma vez por mês para as consultas, sendo que o acompanhamento deve acontecer durante 5 anos. "O Arthur não tem mais nada, graças a Deus. Foram momentos muito difíceis, mas tivemos muita estrutura, da nossa igreja, dos nossos pastores, da nossa família, das igrejas de Tupã, de todos que ficaram sabendo, que estavam orando por ele, independente de religião. Temos mesmo que orar um pelos outros. Deus faz, Deus opera, Deus cura. Quem curou meu filho foi Deus. Agradeço mesmo todo mundo que orou por ele. Agora, dia 17, ele fará 3 anos. Para a gente, é como se fosse o nascimento dele. Vamos comemorar", declarou a mãe Roselaine.
No próximo dia 17, sexta-feira, Arthur comemorará seu aniversário de 3 aninhos, com uma festa do "Pequeno Príncipe".
Felizmente, os médicos fecharam o diagnóstico de Arthur como curado. Hoje, a criança leva uma vida normal, vai à escola, brinca, conversa, entre outras ações. "Ele tem um só rim, mas leva uma vida normal".
Agradecimentos
Por fim, a mãe de Arthur agradeceu aos amigos, aos familiares, aos médicos, entre outras pessoas que ajudaram a família a passar pela luta contra o câncer de Arthur. "Gostaria de agradecer minha igreja Vitória de Cristo de Iacri, nosso pastor Ricardo, minha irmã, que é nossa pastora Regiane, e todos os irmãos da igreja que oraram pela saúde do Arthur, pela nossa família, e também a todas as igrejas de Tupã que se uniram e oraram pela saúde e cura. A todos os pastores e irmãos, que Deus abençoe a vida de cada um. Jesus cura, salva e ainda faz milagres. Agradeço toda nossa família e amigos", declarou.
A mãe do pequeno Arthur citou também os médicos que prestaram o atendimento durante o tratamento da criança. "Agradeço ao médico que diagnosticou, o doutor Francisco Agostinho, de Marília; a oncologista doutora Doralice Tan, e o cirurgião pediatra doutor Rudnei de Oliveira. Os três são anjos aqui na terra para cuidar das crianças, são médicos maravilhosos e instrumentos nas mãos do Senhor. Quero agradecer também a tia ‘Mi’, que é essencial para as crianças lá na Santa Casa de Marília. Ela é uma professora que fica lá para as crianças que estudam, então ela está ali para ajudar, brincar, ela é essencial nesse trabalho da oncologia da Santa Casa, a tia Michele Martins", finalizou.
O motivo da dor, mas também da alegria, é o pequeno Arthur, primeiro filho do casal e protagonista da história. Quem vê a família bem, hoje, não imagina o sofrimento vivido, relatado pela mãe, que buscou na reportagem uma oportunidade de compartilhar a história de superação de sua família, além de declarar seu agradecimento ao verdadeiro milagre vivido por seu filho, o pequeno Arthur, que mesmo tão novo, com quase 3 anos de idade, venceu o tão temido câncer.
A descoberta
O pequeno Arthur é o primeiro filho do casal. "É um filho muito desejado, nós queríamos muito. Foi tudo normal, com a gravidez e também quando ele nasceu. Mas até um aninho, o Arthur ficava muito internado, tinha muita bronquite e o pediatra de Tupã falava que ele tinha alergia do leite. Então, nós decidimos levá-lo para Marília, em um especialista, para confirmar se ele tinha mesmo problema com leite. E lá, descobrimos que não, ele não tinha problema com leite. Até então, estava tudo bem, ele passava pelas consultas, normal, fez um tratamento, até que em dezembro de 2015, em uma consulta de rotina, o médico pediatra, muito minucioso, sentiu algo estranho na barriguinha dele. Percebemos que naquele momento o médico apertava muito a barriguinha do nosso filho. Então questionamos, e o médico nos disse que podia ser que o baço dele estivesse um pouco aumentado. Depois de 20 dias, no retorno, o médico percebeu novamente que algo estava aumentando e foi pedido um ultrassom abdominal. Ficamos já preocupados, começamos pesquisar. Então, fizemos o ultrassom e levamos para o médico. O médico viu e nos disse que o baço estava normal, só que havia algo estranho no rim dele. Ele disse que o Arthur estava com um nódulo no rim. Aí já sai do consultório sem chão", lembrou.
Quando houve essa primeira descoberta, o pequeno Arthur estava só com 1 aninho e 9 meses. Foi no dia 21 de dezembro de 2015. "Levamos os exames para o médico de Marília. Chegando lá, ele nos disse: ‘fiquem calmos, mas o Arthur está com um tumor no rim’. Para mim, acabou. Já sai chorando, gritando, foi muito sofrimento. Ele foi encaminhado para tomografia na Unimar, e viram que realmente era um tumor no rim. Voltamos para esse médico de Marília, que nos encaminhou para uma oncologista, uma pessoa maravilhosa, abençoada por Deus. Somos evangélicos, cremos em Deus, temos muita fé, e cremos que estava tudo encaminhado, Deus já havia encaminhado tudo, desde o momento em que levamos ele para Marília para fazer os exames do leite, Deus já havia encaminhado", declarou a mãe Roselaine.
Arthur, com apenas três anos, já superou o câncer
O tratamento
Após a descoberta, Arthur foi encaminhado para o setor de oncologia da Santa Casa de Marília. "Na hora que chegamos no setor de oncologia já ficamos muito assustados. Vimos muitas pessoas carecas e, querendo ou não, nossa ficha ainda não havia caído que seria um câncer, um câncer maligno. Passamos pela oncologista, que foi muito sincera com a gente. Ela disse que o Arthur estava com um tumor no rim e, normalmente, esse tumor dá em criança. Chama-se tumor de ‘Wilms’. O Arthur teria que fazer o procedimento todo. Ela disse que o cabelinho dele ia cair, que ele passaria por quimioterapia. Então, começamos a cair na realidade", relatou a mãe.
Arthur chegou a fazer outras tomografias para ver se não haviam tumores em outros órgãos. "Ficamos apavorados. Graças a Deus, só tinha no rim esquerdo", acrescentou a mãe.
Além das quimioterapias, Arthur fez também uma cirurgia para a retirada do rim. A mãe contou ainda que, na segunda quimioterapia, o cabelinho de Arthur já começou a cair. "Foi bem difícil. Ele era muito cabeludinho e ficou bem carequinha mesmo. A gente abraçava ele e o cabelinho ficava na nossa roupa", lembrou.
Arthur descobriu o câncer no dia 21 de dezembro de 2015 e, no dia 12 de fevereiro de 2016, ele fez a cirurgia para retirar o rim esquerdo. "A cirurgia foi bem. O cirurgião também foi muito usado por Deus, tirou todo o tumor. Não aconteceu nada de grave", contou a mãe.
Arthur precisou passar por 27 semanas de quimioterapia. "Foi difícil, às vezes ele vomitava, ficava doentinho, não como adulto, porque criança não sabe, sempre sorrindo, brincando, inocente, às vezes tinha febre, mas nós nunca perdemos a fé, nunca desanimamos, a gente sabia que teríamos a vitória", reforçou.
A cura
Com toda preocupação, Roselaine conta que, apesar de saber das 27 semanas de quimioterapia, não imaginava receber a notícia da médica em novembro de 2016, que mudaria a rotina da família, trazendo agora a alegria de volta. "Quando foi novembro, que voltamos para fazer a quimioterapia, a médica falou para a gente: ‘eu acho que a quimioterapia dele já acabou’. Ela então confirmou que a quimioterapia já havia acabado no dia 19 de outubro, que o Arthur estava curado e poderia ter sua vida normal", relatou.
A mãe do pequeno Arthur explicou que a família ainda volta uma vez por mês para as consultas, sendo que o acompanhamento deve acontecer durante 5 anos. "O Arthur não tem mais nada, graças a Deus. Foram momentos muito difíceis, mas tivemos muita estrutura, da nossa igreja, dos nossos pastores, da nossa família, das igrejas de Tupã, de todos que ficaram sabendo, que estavam orando por ele, independente de religião. Temos mesmo que orar um pelos outros. Deus faz, Deus opera, Deus cura. Quem curou meu filho foi Deus. Agradeço mesmo todo mundo que orou por ele. Agora, dia 17, ele fará 3 anos. Para a gente, é como se fosse o nascimento dele. Vamos comemorar", declarou a mãe Roselaine.
No próximo dia 17, sexta-feira, Arthur comemorará seu aniversário de 3 aninhos, com uma festa do "Pequeno Príncipe".
Felizmente, os médicos fecharam o diagnóstico de Arthur como curado. Hoje, a criança leva uma vida normal, vai à escola, brinca, conversa, entre outras ações. "Ele tem um só rim, mas leva uma vida normal".
Agradecimentos
Por fim, a mãe de Arthur agradeceu aos amigos, aos familiares, aos médicos, entre outras pessoas que ajudaram a família a passar pela luta contra o câncer de Arthur. "Gostaria de agradecer minha igreja Vitória de Cristo de Iacri, nosso pastor Ricardo, minha irmã, que é nossa pastora Regiane, e todos os irmãos da igreja que oraram pela saúde do Arthur, pela nossa família, e também a todas as igrejas de Tupã que se uniram e oraram pela saúde e cura. A todos os pastores e irmãos, que Deus abençoe a vida de cada um. Jesus cura, salva e ainda faz milagres. Agradeço toda nossa família e amigos", declarou.
A mãe do pequeno Arthur citou também os médicos que prestaram o atendimento durante o tratamento da criança. "Agradeço ao médico que diagnosticou, o doutor Francisco Agostinho, de Marília; a oncologista doutora Doralice Tan, e o cirurgião pediatra doutor Rudnei de Oliveira. Os três são anjos aqui na terra para cuidar das crianças, são médicos maravilhosos e instrumentos nas mãos do Senhor. Quero agradecer também a tia ‘Mi’, que é essencial para as crianças lá na Santa Casa de Marília. Ela é uma professora que fica lá para as crianças que estudam, então ela está ali para ajudar, brincar, ela é essencial nesse trabalho da oncologia da Santa Casa, a tia Michele Martins", finalizou.
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