O Ministério da Saúde descredenciou três ESFs (Equipes de Saúde da Família) em Adamantina. Porém, segundo o secretário de Saúde, Gustavo Rufino, a medida não impactará no atendimento a população, já que as unidades não haviam sido implantadas.
“Após análises, decidimos por não implantar as outras três ESFs em razão do impacto financeiro que iria gerar. A Prefeitura de Adamantina teria que contratar entre 25 e 30 agentes comunitários, sobrecarregando a folha de pagamento”, explicou o gestor ao jornal Diário do Oeste.
De acordo com o decreto do Ministério, as ESFs não cumpriram o prazo determinado pela Política Nacional de Atenção Básica, ocasionando o descredenciamento. Atualmente, Adamantina tem 11 unidades em funcionamento.
Já o secretário pontuou que a cidade “não deixou de cumprir o prazo estabelecido, apenas optou por não instalar as nova unidades de ESFs”. “Essa decisão visa contribuir com as finanças da Prefeitura e, ao mesmo tempo, não vai prejudicar a área da saúde de nosso município, onde serão mantidos os 11 ESFs em pleno funcionamento e a disposição da população”, disse.
A Estratégia Saúde da Família visa a reorganização da atenção básica no país, de acordo com as regras do SUS (Sistema Único de Saúde).
A equipe é formada por multiprofissionais, como médico, enfermeiro, auxiliar ou técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde. Podem ser acrescentados a essa composição, profissionais de saúde bucal, como cirurgião-dentista e auxiliar ou técnico em saúde bucal.