Até então mais de 99% do esgoto produzido em Marília era despejado in natura nos mananciais.
Agora, mesmo ainda em fase de testes, 30% desse material passa a receber tratamento e no prazo de um mês outros 32% também seguirão um caminho parecido.
Isso porque a previsão é de que em 30 dias a ETE da bacia do Barbosa também entre em fase de testes.
A licitação da ETE Palmital deve sair nos próximos meses e a inauguração oficial das estações do Pombo e do Barbosa está marcada para agosto.
No total estão sendo investidos R$ 88 milhões na atual gestão, sendo R$ 46 milhões para as bacias do Pombo e Barbosa e R$ 42 milhões para a do Palmital, que já teve o contrato com a Caixa Econômica Federal assinado.
Desenvolvimento
Daniel Alonso afirma que o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Marília e de outros municípios localizados nas bacias hidrográficas dos rios Aguapeí e Peixe darão um salto enorme.
“O avanço será na economia com saúde pública, defesa do meio ambiente e na atração de empresas, principalmente aquelas que exportam. Outros países exigem selos de que o esgoto onde elas estão instaladas é tratado”, comenta Daniel.
A história das obras para tratamento de esgoto de Marília começa em 1994 e passou por diversas paralisações e denúncias de superfaturamento. Da última vez, foi retomada pela Replan em 2018.
Mesmo assim a administração municipal afirma que conseguiu rever os custos previstos e espera concluir o projeto gastando 56% do que o estimado em 2011, de R$ 120 milhões que atualizado pela inflação hoje seria equivalente a mais de R$ 200.
Dados técnicos
A bacia do Pombo vai receber 209 litros de esgoto por segundo e atenderá 47 mil pessoas das zonas Oeste e Norte. Já a bacia do Barbosa atenderá 85 mil pessoas do Centro e zona Sul com 231 litros por segundo de esgoto.
A bacia do Palmital será construída próximo ao distrito de Dirceu e deve atender cerca de 109 mil marilienses das zonas Leste e Norte. Serão coletados 270 litros de esgoto por segundo.
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