Situação foi flagrada na Santa Casa da cidade, durante a amamentação. Criança está internada, sob cuidados do Conselho Tutelar.
Por Vinícius Pacheco e Stephanie Fonseca, TV Fronteira e G1 Presidente Prudente
Junqueirópolis,
depois de supostamente tentar matar a filha, de sete meses, por
sufocamento. Um inquérito foi instaurado para apurar os fatos.
Uma mulher, 39 anos, foi presa na noite desta terça-feira (12), em
Conforme o delegado Eliandro dos Santos, a história começou depois que a criança deu entrada na Santa Casa da cidade.
Uma assistente social teria levado a bebê até a unidade de saúde, pois
havia uma suspeita de que ela havia sofrido alguma fratura óssea.
O hospital, então, acionou um familiar e a avó foi ao local. Ela não
concordava com o diagnóstico e quis levar a neta embora, o que não foi
permitido pelas equipes.
A mãe foi chamada e passou a acompanhar.
Posteriormente, uma das funcionárias da Santa Casa notou que a criança
chorava muito e, quando entrou no local, onde mãe e filha estavam,
flagrou a mulher tentando dar leite para a bebê enquanto tapava o nariz
dela.
A suspeita é de que ela tentava asfixiar a filha.
Ainda de acordo com o delegado, a mulher foi encaminhada para a
delegacia, onde disse que segurava a bochecha da filha e que aquela era
apenas uma forma da criança ingerir mais alimento, já que tinha
dificuldade para ganhar peso. Porém, já havia informações de que a bebê
teria passado por maus tratos.
O caso foi registrado como tentativa de homicídio qualificado e a mulher foi levada para a Cadeia de Dracena.
O delegado relatou ao G1 que
foi requisitado um laudo para verificar se a criança apresenta alguma
lesão na narina que possa indicar a tentativa de sufocamento.
A criança continua internada na Santa Casa, em estado estável, e agora está sob os cuidados do Conselho Tutelar.
Ao G1,
Santos contou que o inquérito policial também deve apurar o que causou a
fratura na bebê. Em primeiro momento, a mulher declarou que a lesão foi
decorrente de uma queda da cama.
Nesta quarta-feira (13), a mulher deve passar por audiência de custódia no Fórum de Junqueirópolis.
A Polícia Civil tem 30 dias – prorrogáveis – para concluir o inquérito.
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