Enterro foi acompanhado por uma escolta da Guarda Civil Municipal. Jovem de 23 anos foi encontrado ao lado dos corpos dos filhos dois dias depois de raptar as crianças em Boituva (SP).
jovem Raí Santos, de 23 anos, que raptou e matou os dois filhos em
Boituva (SP), foi enterrado neste domingo (23). Ele foi achado enforcado e pendurado em uma árvore ao lado dos corpos dos filhos, uma área de matagal.
O
horário do enterro do rapaz não foi divulgado e também não houve
velório por questões de segurança. A Guarda Civil Municipal fez a
escolta do carro funerário, já que moradores, revoltados com o crime,
ameaçaram depredar o caixão. A família de Raí acompanhou o enterro.
Raí
e os filhos, Gustavo Santos, de 3 anos, e Bernardo Alves, de 1 ano,
foram encontrados mortos em um matagal próximo ao bairro Parque das
Árvores, zona rural de Boituva (SP), neste sábado (22). O rapaz estava sumido com as crianças desde quinta-feira (20), após pegar os filhos na creche e fazer ameaças à ex-mulher.
Os
corpos foram encontrados por uma equipe do Canil de Tatuí (SP), em uma
propriedade rural, durante uma força-tarefa que envolveu policiais
civis, militares, bombeiros e guardas municipais.
A
polícia ainda não sabe como as crianças foram mortas. Os corpos foram
levados ao Instituto Médico Legal, que deve emitir o laudo indicando a
causa das mortes dos meninos.
Eles devem ser enterrados também em Boituva, mas o horário ainda não foi divulgado.
Ameaças à ex-mulher
A
mãe das crianças disse à Polícia Civil que o rapaz discutiu com ela na
quinta-feira por não aceitar o fim do relacionamento e a ameaçou de
morte.
Minutos
depois, o rapaz foi até a creche, pegou os meninos, passou em uma loja
que vende produtos agropecuários, comprou uma corda e desapareceu com os
meninos, até ser encontrado morto.
“As
informações que foram passadas é que o pai tinha liberdade de buscar os
filhos na escola e falou que ia pescar com eles. Só que não foi mais
visto e, segundo a ex-mulher, ele tinha feito ameaças e falou que tinha
intenção de matar os filhos”, disse o delegado Carlos Antunes no dia do
sumiço.
Fonte: G1
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