Carta aberta foi divulgada nesta terça-feira, 14
Foto Ilustrativa (Internet) |
O
Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de
São Paulo (SINCOPETRO), após vários aumentos no preço do combustível,
divulgou nesta terça-feira, 14, uma carta aberta com o seguinte teor:
"Gasolina tem mais de 27% de aumento desde julho. Mas a culpa não é dos postos!
CARTA ABERTA À POPULAÇÃO
No dia 13 de novembro, a Petrobras divulgou o balanço do terceiro trimestre de 2017 (de julho a setembro), com lucro líquido de R$ 266 milhões. Nos primeiros três trimestres do ano o lucro líquido superou R$ 5 bilhões. Além de outros motivos, esse resultado se deveu à elevação dos preços dos derivados de petróleo no mercado interno.
Em julho, a Petrobras alterou o sistema de ajuste dos combustíveis fósseis, passando a alinhar os preços domésticos segundo a variação do câmbio e dos preços internacionais do petróleo e seus derivados. Conforme divulgado no dia 14 pelo Jornal do Comércio, entre subidas e descidas, todas em pequenas proporções, de 4 de julho até 9 de novembro os preços da gasolina tiveram 85 variações e do diesel 87, acumulando alta de 27,4% no período na gasolina e 25,8% no diesel.
O aumento se deu na base da estrutura de comercialização dos combustíveis, nas vendas das refinarias para as distribuidoras. Porém, para o consumidor desavisado, que compõe a maior parte da população a culpa é sempre do posto. Basta ver as sucessivas manifestações que vêm sendo realizadas pela população de Goiânia em postos da cidade.
A bomba sempre explode na mão do revendedor de combustíveis, que é quem atende diretamente o consumidor. Nesses momentos, não há nenhum representante da Petrobras ou das distribuidoras para explicar que o aumento de preços na refinaria repercute em todos os elos da cadeia de comercialização até chegar à última, o consumidor final. E o mesmo acontece com o reajuste de preços nas usinas de etanol.
A distribuidora transfere os ajustes aos postos, que procuram minimizar o impacto nos preços de bomba, para enfrentar a concorrência acirrada, às custas da sua margem bruta, conforme mostram as médias divulgadas no site da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
E, como sempre, a Petrobras, que representa a política federal nesse campo e que detém o controle exclusivo dos preços de venda das refinarias brasileiras, se exime da responsabilidade de esclarecer a população sobre as reais causas dos aumentos nos preços das bombas e as consequências nefastas sobre os preços de todos os produtos movimentados no país e sobre o bolso do brasileiro.
Pelo que é possível concluir o último balanço divulgado, a atual política de preços da Petrobras visa, única e tão-somente, garantir a satisfação de seus acionistas com a elevação de seus lucros e não assegurar uma mínima estabilidade nos preços do mercado interno, em benefício da população.
Esta é a razão desta carta: basta!
A revenda não suporta mais ser sistematicamente achincalhada por preços que estão fora do seu controle, enquanto que o segmento, pressionado por todos os lados, restringe cada vez mais seus ganhos, levando parte da categoria à insolvência, quando não, à falência.
Autoridades, mídia, sociedade: o mercado de combustíveis tem de ser analisado no seu todo e não apenas no elo visível, o da revenda, o único que, junto com o consumidor, tem amargado transtornos e prejuízos, sem ter nem culpa nem a quem recorrer".
"Gasolina tem mais de 27% de aumento desde julho. Mas a culpa não é dos postos!
CARTA ABERTA À POPULAÇÃO
No dia 13 de novembro, a Petrobras divulgou o balanço do terceiro trimestre de 2017 (de julho a setembro), com lucro líquido de R$ 266 milhões. Nos primeiros três trimestres do ano o lucro líquido superou R$ 5 bilhões. Além de outros motivos, esse resultado se deveu à elevação dos preços dos derivados de petróleo no mercado interno.
Em julho, a Petrobras alterou o sistema de ajuste dos combustíveis fósseis, passando a alinhar os preços domésticos segundo a variação do câmbio e dos preços internacionais do petróleo e seus derivados. Conforme divulgado no dia 14 pelo Jornal do Comércio, entre subidas e descidas, todas em pequenas proporções, de 4 de julho até 9 de novembro os preços da gasolina tiveram 85 variações e do diesel 87, acumulando alta de 27,4% no período na gasolina e 25,8% no diesel.
O aumento se deu na base da estrutura de comercialização dos combustíveis, nas vendas das refinarias para as distribuidoras. Porém, para o consumidor desavisado, que compõe a maior parte da população a culpa é sempre do posto. Basta ver as sucessivas manifestações que vêm sendo realizadas pela população de Goiânia em postos da cidade.
A bomba sempre explode na mão do revendedor de combustíveis, que é quem atende diretamente o consumidor. Nesses momentos, não há nenhum representante da Petrobras ou das distribuidoras para explicar que o aumento de preços na refinaria repercute em todos os elos da cadeia de comercialização até chegar à última, o consumidor final. E o mesmo acontece com o reajuste de preços nas usinas de etanol.
A distribuidora transfere os ajustes aos postos, que procuram minimizar o impacto nos preços de bomba, para enfrentar a concorrência acirrada, às custas da sua margem bruta, conforme mostram as médias divulgadas no site da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
E, como sempre, a Petrobras, que representa a política federal nesse campo e que detém o controle exclusivo dos preços de venda das refinarias brasileiras, se exime da responsabilidade de esclarecer a população sobre as reais causas dos aumentos nos preços das bombas e as consequências nefastas sobre os preços de todos os produtos movimentados no país e sobre o bolso do brasileiro.
Pelo que é possível concluir o último balanço divulgado, a atual política de preços da Petrobras visa, única e tão-somente, garantir a satisfação de seus acionistas com a elevação de seus lucros e não assegurar uma mínima estabilidade nos preços do mercado interno, em benefício da população.
Esta é a razão desta carta: basta!
A revenda não suporta mais ser sistematicamente achincalhada por preços que estão fora do seu controle, enquanto que o segmento, pressionado por todos os lados, restringe cada vez mais seus ganhos, levando parte da categoria à insolvência, quando não, à falência.
Autoridades, mídia, sociedade: o mercado de combustíveis tem de ser analisado no seu todo e não apenas no elo visível, o da revenda, o único que, junto com o consumidor, tem amargado transtornos e prejuízos, sem ter nem culpa nem a quem recorrer".
Divulgação - SINCOPETRO
Fonte: http://www.tupacity.com
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