terça-feira, 20 de novembro de 2018

Criança de seis meses é picada duas vezes por escorpião em Osvaldo Cruz

Acidente aconteceu na tarde desta terça-feira (20) e a criança foi encaminhada para Adamantina.
Por Cristiano Nascimento, Osvaldo Cruz / http://www.fmmetropole.com.br
Criança de seis meses é picada duas vezes por escorpião em Osvaldo Cruz .
Uma criança de apenas seis meses de vida foi picada duas vezes por um escorpião. O caso aconteceu na tarde desta terça-feira (20), no Jardim das Bandeiras em Osvaldo Cruz.
Maria Aparecida Fernandes dos Santos, de 49 anos, que é avó da criança, disse para a reportagem do Portal Metrópole de Notícias que sua neta tinha acabado de tomar um iogurte, se sujou e, a pedido do seu filho, ela lavou o rosto e mãos da criança.
No momento que a avó enxugou o rosto da criança, ela começou a chorar desesperadamente. A avó se assustou, mas passou a toalha novamente na sua neta, depois disso a nora puxou a toalha e elas perceberam o escorpião.
Segundo a avó, os pais da criança levaram a mesma até a Santa Casa de Osvaldo Cruz, onde foram informados que ela havia sido picada duas vezes, no rosto e no peito, e que seria transferida com urgência para Adamantina pois em Osvaldo Cruz não haveria ampola do soro antiescorpiônico.
Em entrevista para a reportagem do Portal Metrópole de Notícias e Rádio Metrópole FM, a avó da criança questionou a Santa Casa por não ter soro antiescorpiônico e alegou não ser o primeiro caso. “Minha neta teve muita sorte, mas e se ela morresse por falta deste soro?”, apelou Maria Aparecida Fernandes dos Santos.
Soro Antiescorpiônico
Na semana passada, o Portal Metrópole de Notícias fez uma matéria sobre o assunto e segundo a Dra. Nathália Gasparotto, médica da Santa Casa de Osvaldo Cruz, o soro antiescorpiônico é encontrado no hospital da cidade.
Nossa reportagem conversou nesta terça -feira (20) com a Dra. Nathália Gasparotto, que explicou o que aconteceu no caso específico desta criança.
Segundo a Dra. Nathália, a Santa Casa de Adamantina entrou em contato com a de Osvaldo Cruz pedindo algumas ampolas do soro para uma emergência na cidade. Quando a criança chegou na Santa Casa de Osvaldo Cruz, havia somente duas ampolas do soro antiescorpiônico e isso não seria suficiente devido à gravidade do caso.
Como em Adamantina já havia sido reposto o estoque, ambos os hospitais decidiram que seria melhor transferir a criança, já que aquela cidade possui uma melhor estrutura.

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