sábado, 27 de abril de 2019

Organizador da Festa Black vai à Polícia e pede apuração contra cambistas

Ingressos se esgotaram e cambistas pedem R$ 150. E avisam que preço vai aumentar.

Por: Sigamais.com/ 

Prints revelam a venda de ingresso no valor de R4 150, e cambista avisa que valor vai aumentar na semana da festa (Reprodução).
Prints revelam a venda de ingresso no valor de R4 150, e cambista avisa que valor vai aumentar na semana da festa (Reprodução).
               
O sucesso da Festa Black, que acontece dia 11 de maio em Adamantina, fez todos os ingressos se esgotarem, há cerca de 10 dias. Porém, o mercado paralelo praticado por cambistas nas redes sociais e aplicativos de mensagens levou o organizador do evento, Xitão Ribeiro, a procurar a Polícia Civil na noite desta sexta-feira (26) e denunciar a possível ocorrência de crime contra a ordem econômica.
O SIGA MAIS teve acesso ao conteúdo que motivou a ida do promotor de eventos à Polícia. Em conversas por aplicativos de mensagens, o ingresso para a festa é oferecido pelo valor de R$ 150, e o possível cambista diz ter três convites para venda, o que sugere ter feito compra antecipada nos pontos oficiais de venda – cujo lote inicial era de R$ 50 – e agora, com os ingressos esgotados, coloca à venda pelo triplo do preço, valor considerado abusivo. 

Outro ponto que também evidencia a prática cambista é revelada pelo próprio vendedor, ao informar que o valor vai subir, quando estiver mais próximo do evento. “Só vou aumentar quando chegar na semana da Black”, escreveu.
Xitão disse que tomou essa medida em defesa daqueles que até então não puderam comprar ingresso e agora se veem à mercê desses especuladores. “Essa prática tira a oportunidade de muitas pessoas irem ao evento”, disse. “Minhas festas são para todos”, completou.
Com a denúncia levada ao plantão da Polícia Civil, o caso agora deve ser despachado para apuração na próxima segunda-feira (29).
Em tese, a pessoa que revende ingressos por um preço mais caro que o cobrado pelo evento ao público pode ser punida com seis meses a dois anos de prisão. A ação pode ser caracterizada como crime contra a economia popular, tipo previsto pela Lei nº 1.521/51.

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