sábado, 27 de abril de 2019

Morre segundo paciente queimado em incêndio dentro de hospital em Marília

Por G1 Bauru e Marília
Os dois pacientes que foram socorridos com queimaduras no Hospital Espírita de Marília não resistiram ao ferimentos e morreram — Foto: Google Maps/ Divulgação
Os dois pacientes que foram socorridos com queimaduras no Hospital Espírita de Marília não resistiram ao ferimentos e morreram — Foto: Google Maps/ Divulgação

Os dois pacientes que foram socorridos com queimaduras no Hospital Espírita de Marília não resistiram ao ferimentos e morreram — Foto: Google Maps/ Divulgação
Mais um dos pacientes que ficaram queimados após um incêndio no Hospital Espírita de Marília (HEM) morreu na madrugada deste sábado (27) após 20 dias internado. A vítima estava internada na Santa Casa de Catanduva.

Hélio Dias de Andrade, de 50 anos, teve 35% do corpo queimado e estava internado desde o dia 7 de abril. Ele será velado no Velório Municipal de Marília a partir das 18h deste sábado.
A outra vítima do incêndio, Diego Alexandre Carvalho Cardoso, de 35 anos, morreu no dia 14, uma semana após o incêndio. Ele teve 45% do corpo queimado e também não resistiu aos ferimentos.
Segundo a diretoria do hospital, um dos pacientes que fazia tratamento de dependência química teria se revoltado com a internação e ateou fogo em um colchão usando um isqueiro.
As chamas se alastraram e acabaram provocando queimaduras nos dois pacientes, que também inalaram fumaça.
O HEM acionou a Brigada de Incêndio, que conteve as chamas com apoio do Corpo de Bombeiros. Os outros internos da ala foram retirados do local.
As duas vítimas foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levados para o Hospital das Clínicas da cidade, mas devido à gravidade acabaram transferidos para hospitais da região.
Na época do incêndio, a direção do HEM disse em nota que existe controle rigoroso, não permitindo que pacientes fumem e tenham acesso a qualquer tipo de objeto, como foi o caso do isqueiro que causou o incidente.
Dessa forma, uma sindicância iria apurar os fatos. Consultado neste sábado, o HEM ainda não se manifestou.
Fonte:  G1 Bauru e Marília.

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